O Recife e os porcalhões (4)

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Oxe, Recife, quem já viu disso? Se é um absurdo a população deixar a rua suja, imaginem, então, um órgão público. Dia desses, fui – como sempre faço aos sábados – ao Mercado da Madalena, para comprar queijo de coalho. Estacionei na Rua Menezes Drumond, e tive um susto. Deu uma ventania, e um “comboio” de lixo voou para cima de mim.

Comentei com o flanelinha, sobre a sujeira. Sobre o “banho de lixo”, que tomei por causa de um monte de papel, poeira, e outras coisas voando para cima de mim. “Ou moça, também acho isso errado, mas esse lixo daí foi botado por esse posto de saúde”. Então, caí na real. Era a Unidade de Saúde da Família Sítio do Cardoso, localizada naquele bairro.

Era um monturo de tralhas e principalmente de papel de expediente voando na calçada. Foi num sábado. Se não há coleta naquele dia, seria melhor deixar tudo armazenado no pátio da USF, para descartar no dia que o caminhão passa. Como aliás, fazem muitas donas de casas responsáveis e cidadãs.

Não é a primeira vez que isso ocorre com setores de  saúde da Prefeitura. Este ano, na praça onde resido, apareceram dezenas de materiais plásticos, no dia posterior à vacinação de cães e gatos. Achei estranho, e soube depois que o material foi utilizado na campanha de vacinação. No caso da Madalena, além da falta de higiene, o lixo espalhado na calçada atrapalha a mobilidade. Quem vai meter o pé em um monte de tralha despejado por um posto de saúde. Só quem quiser adoecer.

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Texto e foto: Letícia Lins / #OxeRecife

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