Vem por aí mais um feriadão, já que a próxima sexta é dedicada a Nossa Senhora Aparecida (Padroeira do Brasil) e ao Dia da Criança. E todo cuidado é pouco para quem vai viajar, principalmente com a presença de animais nas rodovias: cavalos, vacas, jumentos, cabras. Com a aproximação do verão, o Litoral Sul é um dos destinos mais procurados. Por esse motivo, a Concessionária Rota do Atlântico faz campanha sistemática, não só para prevenir acidentes, como também para evitar maus tratos contra os animais. Entre as principais dicas para prevenir colisões, encontram-se a redução da velocidade e evitar buzina, para que o animal não se assuste.
A concessionária também pede que os motoristas não pisquem os faróis, nem joguem luz sobre o animal. Aconselha, ainda, que sejam fechados os vidros do veículo, ao passar perto de animais de grande porte. “Se for necessário ultrapassar, siga por trás dos animais, e depois de ultrapassar, sinalize para os motoristas que vêm em direção oposta, sobre o perigo, piscando os faróis”, aconselha. Os faróis devem ser piscados três vezes, e o motorista precisa posicionar a mão para baixo, com os quatro dedos abertos, indicando a presença de bichos na pista. Ligar e comunicar o fato à Polícia Militar Rodoviária. Se preferir avisar à Rota do Atlântico também pode ser acionada, no caso de viagem a praias de município como Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho.
A Concessionária Rota do Atlântico (que administra a via expressa de acesso a Suape e Litoral Sul do Estado) informa que adota uma série de medidas preventivas. E estas incluem ações como o monitoramento constante das pistas (através do Centro de Controle Operacional – CCO), treinamentos da equipe de tráfego com vaqueiros profissionais e programa de conscientização de criadores para que mantenham o rebanho longe da estrada. E comemora resultados. Em 2017, foram cinco acidentes, sem vítimas, envolvendo animais na pista. No período, 398 animais foram retirados da rodovia. E em 2018 os números tendem a declinar: até setembro foram registrados dois acidente sem vítimas. Onze animais precisaram ser recolhidos e 216 espantados.
De acordo com o artigo 936 do Código Civil, o cuidado com os animais é de responsabilidade de cada proprietário, que poderá responder judicialmente em caso de acidentes envolvendo bichos. No programa de conscientização, técnicos da concessionária visitam as propriedades localizadas nas proximidades das pistas e alertam para os riscos de acidentes. Também orientam sobre a necessidade de manutenção e reformas de cercas e alambrados dos imóveis. Na área, 380 animais foram cadastrados. A Concessionária também faz o recolhimento de animais machucados, que são levados para um curral na região, onde recebe cuidados veterinários, local em que os responsáveis podem retirá-los após a assinatura de termos de conhecimento de risco e responsabilidade e o custeamento das despesas com estadia. Em BRs, esse recolhimento é feito pela Polícia Rodoviária Federal.
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Serviço:
Em caso de presença de animais em rodovias, veja para onde ligar:
Rodovias federais -191
Rodovias estaduais – 190
Rota do Atlântico – 08000310009
Cprh – Setor de Fauna Silvestre 31828905 (Em caso de animais silvestres)
Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Foto: Divulgação