Contadora de histórias, atriz e palhaça, tendo iniciado a carreira profissional há doze anos, Luíza Fontes desenvolve trabalhos como a palhaça Gardênia desde 2010. Circulou por importantes festivais de circo e palhaçaria do Brasil com vários espetáculos. Como contadora de histórias já atuou em livrarias, praças e escolas, especialmente na educação infantil. Durante a pandemia, esteve com espetáculo solo no mundo virtual. Agora, ela volta ao palco. Está no Teatro Fernando Santa Cruz, com Histórias para criar e recriar o mundo, nos dias 23 e 24 de julho, às 16h naquele teatro que funciona no Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda.
O espetáculo nasceu no início da pandemia, portanto na época mais crítica, ainda sem vacina, quando todos, sobretudo os artistas, tiveram de parar suas atividades e cumprir o período de isolamento. A concepção e atuação é da própria artista, que lança mão de recursos das várias linguagens cênicas, entre palhaçaria, contação de histórias, teatro e formas animadas. Em uma curiosa mistura, ela junta – ainda – contos de vários países sobre a criação do mundo para recriar a sua versão. Assim, a narrativa é costurada a partir de três histórias: O Esconderijo Secreto e A Chave da Felicidade, originárias da Índia; A criação do mundo pelo povo Boshongo, do Congo; A árvore de cabeça para baixo, da Costa do Marfim.
Em cena, a atriz propõe um exercício de imaginação para todas as idades, com música, manipulação de objetos, mamulengo, pinturas e interatividade. “Criada em um momento que nos trouxe a sensação de fim de mundo, a dramaturgia se volta para o início de tudo, convidando o público a criar e recriar novos mundos”, diz. As encenações constituem a estreia do espetáculo no formato presencial, já que começou a ser produzido na pandemia. O processo de criação de Histórias para criar e recriar o mundo se iniciou em abril de 2020. Tudo a partir de encontros virtuais entre a dupla Martha Paiva e Gabriel Sant’Anna (cariocas do grupo Cia do Solo, que assina a direção artística do espetáculo) e Luiza Fontes.
A estreia foi em julho de 2020 no formato virtual. Na época, a atriz enfrentou a árdua tarefa de criar um espetáculo solo interativo para apresentação online e agora tem a missão de transportar para o presencial. Exercícios que só enriquecem o trabalho de criação da atriz. A Cia do Solo reúne a pesquisa dos artistas Martha Paiva e Gabriel Sant´Anna em torno do teatro da narração de histórias e da palhaçaria, atuando em diversos espaços cênicos, especialmente a rua. Na ficha técnica, a própria Luíza (Concepção e atuação); Martha Paiva e Gabriel Sant’Anna ( da Cia do Solo, direção); Gabriel Sant’Anna (música); Fabiana Pirro (figurino). Luíza responde, ainda pelos objetos (com Joana Liberal), e pela produção (com Armanda Dias).
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SERVIÇO
Histórias para criar e recriar o mundo
Quando: sábado (23) e domingo (24), às 16h)
Onde: Teatro Fernando Santa Cruz (Mercado Eufrásio Barbosa – Varadouro, Olinda-PE)
Ingressos à venda no Sympla:
Link: https://www.sympla.com.br/evento/historias-para-criar-e-recriar-o-mundo-teatro-fernando-santa-cruz/1615788
R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia/social)
R$ 60 (Inteira afetiva para quem quer e pode colaborar)
Temos também a opção pix (pagamentos sem taxa de serviço. Reserva mediante comprovante)
Mais informações: @gardeniacria (INSTA)
Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Foto: Camila Silva / Divulgação