Nas ruas, sanfonas, triângulos e zabumbas, que animam os festejos juninos. Aliás, julinos. Porque, em 2022, ocorrem em julho, em caráter extraordinário. No palco do Teatro Santa Isabel, oboés, violinos, trompas e fagotes. Agende-se. Pois a Orquestra Sinfônica do Recife oferece dois concertos nas quinta e sexta-feira (14/7 e 15/7). As apresentações são gratuitas, e começam às 20h. Recomenda-se chegar uma hora antes, para retirada dos ingressos na bilheteria do TSI.
As apresentações terão regência do maestro José Renato Accioly, que preparou um repertório especial para a ocasião, com peças de Antonín Dvorák, Frédéric Chopin e Clóvis Pereira, com participação especial do solista Luís Felipe Oliveira, ao piano. O programa presta homenagem aos 90 anos do compositor, pianista, arranjador e regente pernambucano Clóvis Pereira, com a execução da obra “Prinspo Alumiono”.
A Orquestra Sinfônica do Recife é considerada a mais antiga em atividade ininterrupta do país. No programa, a Sinfonia Nº 8 em Sol Maior, Op. 88, em todos os seus quatro movimentos: Allegro con brio, Adagio, Allegretto grazioso e Allegro ma non tropo. A peça foi escrita em de 1889, por Antonín Dvorák, compositor checo, da chamada Era Romântica. Após um intervalo rápido, a apresentação encerrará com o Concerto para Piano e Orquestra Nº 1 – Opus 11, de 1830, um clássico de Frédéric Chopin, músico polonês, radicado na França, considerado um dos mais importantes compositores para piano do mundo. A peça será executada com a participação do pianista Luís Felipe Oliveira.
Pernambucano, Felipe é formado em Bacharelado em Piano, pela Universidade Federal de Pernambuco, e estuda na Academia Internacional de Música Aquiles Delle Vigne, em Coimbra, Portugal. Com somente 25 anos de idade, já se apresentou em diversas salas de concerto do Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil e fora daqui, em países como Portugal e México. Já a Sinfônica foi fundada em 1930 pelo maestro Vicente Fittipaldi, a Orquestra Sinfônica do Recife é mais antiga do Brasil em atividade ininterrupta. Seu surgimento se dá em meio às transformações ocorridas no Brasil na década de 30 do século passado, que desencadeou o processo de modernização do País. Foi no dia 30 de julho daquele ano que aconteceu, no Teatro de Santa Isabel, a primeira apresentação oficial da Orquestra Sinfônica do Recife – à época denominada Orquestra Sinfônica de Concertos Populares, sob a regência do seu fundador. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria do Teatro de Santa Isabel, uma hora antes de cada apresentação, a partir das 19h.
Leia também
Orquestra Sinfônica do Recife volta em grande estilo
“Abertura trágica” no concerto da Orquestra Sinfônica
A Sinfônica a mais antiga do Brasil
Orquestra Sinfônica em dose dupla
Beethoven e Wagner para todos
O lado alucinante da música clássica
Sinfônica reverencia pernambucanos
Tchaikovsky e Mozart para todos
A melhor sinfonia de Tchaikovsky no TSI
Concerto tem Carmina Burana e Imagine
Aprenda a gostar de música erudita
Aula de boa música para jovens
Sonhos de uma Noite de Verão
Os sons da natureza de Beethoven
Orquestra Sinfônica em dose dupla
Beethoven e Wagner para todos
O lado alucinante da música clássica
Música clássica de graça
Música erudita para a meninada
Aprenda a gostar de música erudita
Sinfônica mostra versão inédita de Caticum
Serviço
Evento: Temporada 2022 de concertos da Orquestra Sinfônica do Recife
Datas: 14 e 15 de julho
Horário: 20h
Local: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Bairro de Santo Antônio)
Entrada franca: ingressos distribuídos na bilheteria do teatro, uma hora antes das apresentações
