Se você passa o dia trabalhando ou navegando, em frente a alguma tela de computador já deve ter sentido uma sensação esquisita nos olhos, como se não houvesse a lubrificação natural. O desconforto tem nome: Síndrome do Olho Seco, que atinge “somente” 340 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, a disfunção incomoda doze por cento da população, cerca de 25 milhões de pessoas.
Para os que não sabem: Síndrome do Olho Seco é uma doença ocular crônica, que afeta diretamente a produção e qualidade das lágrimas que, como vocês sabem, não servem só para marcar nossas emoções, mas também para manter lubrificados os nossos olhos. Com o uso cada vez mais frequente de celulares, notebooks, TVs, smartphones é cada vez maior a quantidade de pessoas com queixas de ressecamento ocular, que dá a sensação de areia nos olhos e até embaçamento visual.
De acordo com o médico Bernardo Cavalcanti, do Hope, desconforto com pessoas acima dos 60 anos é ainda pior. Lembra que pacientes com doenças reumatológicas, autoimunes, diabetes e alterações hormonais são ainda mais propensos ao problema. Com a pandemia, o uso daqueles equipamentos ficou ainda maior. O profissional recomenda que se reduza o brilho dos monitores e que evite-se o direcionamento do ventilador e dos aparelhos de ar condicionado no rosto.
Se o problema persiste, a melhor solução é procurar um profissional. O tratamento vai da reposição de ômega 3 a lágrimas artificiais (com colírio) e ao uso de medicações anti-inflamatórias. Há, ainda, recursos mais sofisticados, como o tratamento com Luz Pulsada e a termoterapia pulsátil, que podem ajudar a melhorar a superfície do olho. Nos casos mais avançados, recorre-se até ao transplante de glândula salivar, procedimento considerado pelos especialistas como de fácil execução e eficiência comprovada.
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Serviço
Hospital de Olhos de Pernambuco – Hope
Rua Francisco Alves, 887, Ilha do Leite (aberto 24h)
Telefone (81) 33022121
Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Foto: Divulgação / Hope