Centro de Convenções parece cemitério

O Centro de Convenções de Pernambuco parece mais um cemitério. Foi essa a sensação que eu senti, há alguns dias, quando estive lá pela manhã, para comprar ingressos. E as mudanças que foram operadas ao longo do tempo só contribuem para atrapalhar. Principalmente para quem segue para o local via Agamenon Magalhães, no sentido Boa Viagem – Olinda. Aquela entrada à esquerda para Campo Grande, via Rua Odorico Mendes, não é mais permitida. Quem está na Agamenon tem que ir até Olinda, para fazer o retorno, para, enfim, chegar ao Centro de Convenções.

E aí, vem outra coisa que não se entende. Pensei em estacionar por perto, na rua mesmo (Estrada de Belém), para não ter que entrar naquele estacionamento mal assombrado do Classic Hall. Mas não teve alternativa. Tive que entrar por lá, percorrer uma distância chata, para enfim, resolver uma questão que poderia ser solucionada em dois minutos. Por que não há um estacionamento, no Pátio do próprio Cecon, para  rápidas permanências? Custa nada facilitar a vida dos usuários? Pois o estacionamento parecia um deserto, dava até medo. Tanto do lado do Classic Hall quanto no pátio do próprio Cecon. Tenho uma amiga que já foi assaltada no  pátio do Cecon, onde não se vê um PM, um segurança durante o dia.

À noite, a coisa piora. Se o carro ficar longe, há um caminho grande e escuro a percorrer, pois a iluminação é quase nada.  O segredo é chegar bem cedo, para estacionar em um local razoável, do lado da antiga entrada do estacionamento do Cecon. Continuo achando insuportável a entrada pelo Classic Hall. É mal sinalizada e escura demais. Eu e uma amiga nos atrapalhamos. Não tem placa indicativa, a pessoa faz uma  paradinha no escuro, para se certificar se está certa, se errou, se já passou a entrada do estacionamento.

Se o motorista errar, vai perder um tempão circulando pela famigerada Agamenon. Com a violência batendo na porta de todo mundo, não custa nada providenciar iluminação em locais de grande movimento. Porque se aquilo ali já é esquisito de dia… de noite, então, nem se fala. Vem aí a Fenearte e não custa nada providenciar. No ano passado, por exemplo, comi da banda podre para sair da Feira, à noite. Haja esquisitice, breu. Se a coisa continuar assim, sem segurança, só me resta o TX ou o Uber. De outro jeito, não dá.

Texto e foto: Letícia Lins / #OxeRecife

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