Boa Viagem cheia depois do “Galo”

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Gente, isso é incrível. É impressionante como O Clube de Máscaras O Galo da Madrugada arrasta a cidade inteira para o seu desfile. Na manhã do sábado, na hora da saída, parece um tsunami de gente, todo mundo andando na mesma direção, como uma onda  gigantesca do mar, que parece não ter fim.

Depois que ele recolhe, é o mesmo movimento, mas em sentido contrário e mais disperso. Gente andando em bolo por pontes, pela Avenida Conde da Boa Vista, pelas ruas do Sol e Aurora, Riachuelo, Hospício, Príncipe, Visconde de Goiana, Dom Bosco e por aí vai. Foi o que vi ontem, após a praia, quando ia para a concentração do Nóis Sofre Mais Nóis Goza. Ainda tinha gente indo para o Galo. Quando saí da troça, era um mundão de gente voltando.

No dia do desfile do Galo, a praia de Boa Viagem ficou totalmente vazia,  com ambulantes reclamando da “morgação”.

Fico impressionada com a diferença, também, na praia de Boa Viagem, normalmente cheia aos sábados, domingos, feriados. No domingo, ela estava daquele jeito, como mostra a foto que abre esse post. No sábado, parecia um cemitério, com os ambulante se queixando da “morgação”, cheia de cadeiras vazias. Eu que adoro uma praia silenciosa, onde se pode ouvir livremente o barulho das ondas, achei o máximo  aquele“deserto” temporário.  Dos velhos companheiros de praia, só vi mesmo Seu Carlos e Guilherme Alves, da turma do dominó na calçada em frente ao Edifício Anacelina.

Se não tivesse nenhum compromisso carnavalesco teria ficado mais tempo curtindo o silêncio da areia branca. Porque parece que todo resto do pessoal havia se mandado para O Galo. Mas no domingo, voltou tudo,inclusive a habitual poluição sonora que o Galo tinha levado. Tinha até La Ursa  e gente batendo tambor em grupo e cantando na beira da praia.  Mas o que incomoda mesmo é o rádio ligado do vizinho de guarda-sol ou as infernais carrocinhas de CD pirata.

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Texto e fotos: Letícia Lins / #OxeRecife

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