Arma no presídio? Como explicar?

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Em 2018, quase 2000 armas foram apreendidas, sabem em que lugares e com quem? Nos presídios e cadeias públicas de Pernambuco. E  com quem elas estavam? Com detentos. Dá para imaginar como essas armas chegam lá dentro? A sociedade bem que merece uma explicação. Que sistema de segurança é esse, que permite que elas entrem em locais onde a circulação desse tipo de equipamento deveria ter o maior controle?  Cabe, claro, ao Estado responder.

No ano passado, 1.801 armas foram recolhidas nos presídios. Dessas, 55 eram de fogo, que foram encaminhadas às delegacias da circunscrição onde foram apreendidas. As 1746 outras são armas brancas (facas e chunços), que foram apreendidas em unidades prisionais e cadeias públicas. Todas estas serão destruídas nessa segunda-feira, a partir das nove horas. Pelo menos, é o que informa a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), por meio da Executiva de Ressocialização.

A previsão é que o ato aconteça a partir de 9h, em frente ao Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (Pjallb), no Complexo do Curado, Avenida Liberdade, 1331-1361, no Sancho.  Participam do ato o Secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico; o secretário-executivo de Ressocialização, Cícero Rodrigues; e o superintendente de Segurança Penitenciária da Seres, Clinton Paiva. Já era tempo. Arma, seja qual for, quanto menos circular melhor.

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Texto e foto*: Letícia Lins / #OxeRecife
*(foto apenas ilustrativa)

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