A vez dos “reciclados” na Fenearte

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Tem gente que é vidrada na Fenearte. Conheço pessoas que até levam carrinho de feira, para comprar muito, sem correr o risco do desconforto de carregar peso durante o tempo em que percorre os 800 estandes daquela que é a maior feira de artesanato da América Latina. Mas há, também, quem não goste de ir, por considerar que a Fenearte não passa de um repeteco de edições anteriores.

Pode até ser. Mas tem um quesito que me desperta, sempre, a curiosidade diante de artesãos cada vez mais criativos, no que diz respeito ao aproveitamento de materiais que iriam para o lixo e que , reusados, transformam-se em peças cada vez mais interessantes. Você já viu, por exemplo, um tatu  (foto acima) confeccionado com lacres de  tampinhas de latas de refrigerante ou de cerveja? Pois está lá. O Lacratatu, de Socorro Silva, de Belo Jardim. Muito trabalho para um preço bem acessível: R$ 180. Imaginem, juntar tantas tampinhas para esculpir um animal. Haja paciência.

E o que dizer da colher de pedreiro, que virou uma graça de Garça pelas mãos de Waldir Falcão, do Recife? Está lá, na área dos reciclados, porém sem preço à vista para os compradores em potencial. Mais curioso, ainda, o trabalho de Emerson Melo, de Olinda, avaliado em R$ 1.200. Ele teve muita imaginação. Pegou uma escova velha de limpar móveis, já careca, e transformou os pelos que restavam em um mini canavial. Bóias-Frias é o nome da peça. Brincadeira de Criança, de Paulo Carreiro, Olinda, também aproveita materiais que poderiam ir para o lixo, como o papelão. Vale a pena dar uma volta, de olho nos chamados reciclados da Fenearte. Tem de objeto decorativo a utilitário, como vassouras produzidas com garrafas PET, no estande social, capitaneado pela nossa ex-primeira dama, Geralda Farias. (Texto e fotos: Letícia Lins/ #OxeRecife)

Vejam outras peças igualmente curiosas, provenientes de aproveitamento de materiais descartados:

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