Ternos de caboclinhos vão ao Pátio

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Nem tudo no carnaval do Recife se resume a frevo e maracatu. Essa quarta-feira é de caboclinhos e tribos de índios no Pátio de São Pedro. Eles já estão no local, e o visitante pode desfrutar do colorido de cocares, tangas de penas e colares que caracterizam as fantasias desses folguedos tão populares em Pernambuco.

No encontro, haverá o baque de caboclinhos e tribos, ou seja, dos ternos que executam os ritmos das duas manifestações, cujas coreografias não são muito fáceisl de serem executadas pelos foliões. Até mesmo bailarinos profissionais chegam a filmar os movimentos de “índios” e “caboclinhos” para repetir seus passos em apresentações de palco. E os caboclinhos desfilam no chão.

Nessa quarta, passarão pelo Pátio de São Pedro os ternos dos seguintes grupos de caboclinhos: Tapuias, Camarás, Cahetés de Goiana, Sete Flexas,  Arapahós e Kapinawá. Apresentam-se, ainda, os ternos da tribos de índio Papo Amarelo e Tupi Nambá. Muitas pessoas confundem as duas manifestações, mas é fácil diferenciar.

Apesar de indumentárias semelhantes, os dois folguedos têm características próprias. No caso dos caboclinhos, eles usam preacas para fazer a marcação da pulsação rítmica do folguedo, o que não ocorre com as tribos de índios. Preacas lembram arcos e flechas. O arco possui um orifício, no qual a fricção da flexa produz o som que determina os passos dos caboclinhos. O encontro começa às 18h40m, com acesso livre.

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Texto e foto: Letícia Lins/ #OxeRecife

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