Usuários de transporte coletivo da Região Metropolitana não se cansam de reclamar da situação dos abrigos de passageiros localizados no Recife. Como se não bastassem alguns mal iluminados, há os sem assentos, outros quase caindo corroídos pela ferrugem. E o que é pior, para os desavisados: há assentos que encontram-se com ferragens expostas, impondo riscos de acidentes ou até mesmo de rasgar as roupas dos passageiros.
Nessa semana, chegaram várias reclamações sobre esses abrigos, alguns dos quais deixam os passageiros expostos ao sol e à chuva. O da foto acima fica na Praça do Derby, na área central da cidade. Além das recentes reclamações quanto à má iluminação, há sujeira e as cadeiras encontram-se danificadas pela ação do tempo. Vejam só a situação: rombos, ferragens expostas e, pelo que se observa, não é resultado de vandalismo não. É por conta da ação do tempo mesmo.E falta de manutenção, claro. Repórter fotográfico e o mais atuante quando o assunto é o Recife e suas mazelas, Genival Paparazzi é morador do centro, e reclama não só das paradas localizadas no bairro do Derby, como também nos arredores do Parque Treze de Maio. “Infelizmente quem depende de ônibus se defronta com a situação precária das paradas, pois há algumas que estão ameaçando desabar”, diz ele. Uma dessas é a da foto vertical, que fica ao lado do Parque Treze de Maio e é muito frequentada, por estar perto de casas legislativas, de colégios, empresas de comunicação, da Faculdade de Direito e do comércio em geral. “Fiquei nessa parada e com medo dela desabar”. Realmente, dá para se observar o excesso de ferrugem nas fotos, não dá?
A parada que ameaça desabar é a de número 980081, junto ao Parque Treze de Maio. Vamos ver se as autoridades tomam providências. Cadê o Grande Recife Consórcio de Transportes? Quando uso ônibus – geralmente indo ao centro da cidade – fico impressionada com a situação desses abrigos, até mesmo em áreas turísticas, como é o bairro do Recife Antigo. Grande parte está em petição de miséria. Nem mesmo ostentam números de linhas que por ele passam ou que lhes servem de parada, deixando o usuário desorientado. Há aplicativos? Há. Mas nem sempre funcionam a contento. Tem mais, há lugares que – por questão de segurança – o celular não pode ficar dando sopa na mão de qualquer um. Então, custa nada expor as informações necessárias aos passageiros?
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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Genival Paparazzi) / G.F.V Paparazzi / ZAP (81)995218132)/ gfvpaparazzi@gmail.com
