Segundo turno sem lixo eleitoral

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A quantidade de santinhos – aqueles pequenos pedaços de papel com foto e número dos candidatos – era zero, nas calçadas e ruas do Recife, hoje pela manhã,  quando votei. Fui votar andando e retornei, também, caminhando. E não vi um só pedacinho de propaganda eleitoral nas calçadas. Ou seja: a presença de lixo eleitoral nas ruas estava era igual à quantidade de bandeiras do PSB no último comício do PT, no Pátio do Carmo. Estive lá e não vi nenhum militante portando a bandeira amarela da legenda, ao contrário do que ocorreu no primeiro turno da campanha presidencial, no Recife, onde elas eram vistas em profusão.

Como aqui já foi tudo definido no dia 7 de outubro, a rua foi poupada de tanto lixo no segundo.  Mesmo assim, a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) mobilizou “o trabalho de 287 profissionais para garantir a limpeza da cidade”.  E a expectativa  era grande, quanto à quantidade de lixo. Esperava-se a coleta de 25 toneladas de resíduos descartados nas vias públicas e locais de votação da capital pernambucana. 

A partir das 08h20 da manhã, já havia equipes distribuídas em todas as seis Regiões Político-Administrativas (RPA’s) da capital pernambucana, “realizando o trabalho de varrição, coleta domiciliar, coleta de resíduos volumosos (conforme a necessidade) e limpeza das ruas, ” segundo a Emlurb.E depois das 16h30, “serão realizados mutirões de limpeza nos locais de votação e nos principais corredores da cidade para remover todo lixo produzido e descartado de forma inadequada durante a votação”, afirma a autarquia.

Ou seja, era esperada a coleta de “faixas, cartazes e, principalmente, os santinhos de papel que tradicionalmente são distribuídos pelos candidatos e acabam jogados no chão das ruas ao longo do pleito”, informou a Emlurb. Mas, pelo menos no meu caminho, não vi lixo eleitoral nenhum. Mesmo assim,  outro mutirão de limpeza seria executado na segunda-feira (29). Será que ainda vai ser necessário? Limpeza mesmo – e aí depende do Estado – precisa é o quintal da Escola Estadual de Referência Silva Jardim, onde votei. O quintal, como vocês percebem na foto, está um matagal, precisando de limpeza. Desse jeito, o pátio do colégio deve ter até cobra.

Quintal do Colégio Silva Jardim, onde funcionam várias secções eleitorais, está invadido pelo matagal.
Texto e fotos: Letícia Lins / #OxeRecife

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