Santuário pioneiro é no Recife

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É andando a pé que se conhece melhor uma cidade. E é por esse motivo que nunca perco um passeio do Grupo Caminhadas Domingueiras, que é capitaneado por Francisco Cunha, nosso excelente e dedicado cicerone no Recife. Na última edição, a chuva atrapalhou, mas nem por isso devemos deixar de fazer alguns registros. E um dos locais mais curiosos em que estivemos, pelo menos para mim,  foi o Santuário de Nossa Senhora de Fátima, que fica na Boa Vista. Para os que não sabem: trata-se do primeiro templo a ser erguido, no mundo, em homenagem à Santa.

O Santuário do Recife foi inaugurado antes mesmo do construído em Fátima, Portugal, considerado hoje um dos mais importantes santuários marianos no mundo e movimentado centro de turismo religioso na Europa.  No Recife, o Santuário em devoção a Fátima foi inaugurado em 1935, alguns  após a inauguração do Colégio Nóbrega, fundado por uma missão portuguesa da Companhia de Jesus.  O templo seria viabilizado com apoio da colônia portuguesa no Recife. Ele fica na Avenida Oliveira Lima, 824. E além de ter sido o primeiro para Fátima, no mundo, abriga os restos mortais de José Aparício, que foi confessor da vidente Lúcia, uma das pastorinhas que recebeu a visita da Santa.

O  templo onde funciona o Santuário de Fátima no Recife possui linhas arquitetônicas arrojadas para a época, tendo sido projetado pelo arquiteto francês Georges Mounier. Segundo a Arquidiocese de Olinda e Recife, a informação de que o Santuário foi o primeiro construído para a Santa é verdadeira, inclusive com registro em livro do Reitor Antônio Mota. Caso você queira conhecer a Igreja, não custa nada saber sua programação. Há missas às terças, quartas e quintas, ao meio dia. Aos sábados, acontece  às 16h. Aos domingos, elas são celebradas às11h30m e às 19h. No último domingo de cada mês, às 10h, há missa só para crianças. E a cada dia 13, há uma outra missa, para Nossa Senhora e Fátima. O resto da programação pode ser conferido no site da Arquidiocese de Olinda e Recife.

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Texto e foto: Letícia Lins / #oxeRecife

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