Depois de ter a compra de 500 respiradores sob suspeita – em operação questionada pelo Ministério Público de Contas – a Prefeitura do Recife distribuiu nota oficial, informado que a empresa Juvanete Barreto Freire desistiu de fornecer os equipamentos que serviriam para equipar leitos de em hospitais de campanha. A empresa é a representante da Bioex, fabricante de equipamentos médicos e odontológicos. A aquisição, no valor de R$ 11,5 milhões chamou a atenção dos auditores porque a fornecedora ( a Juvanete, no caso) é uma MEI, com capital social de R$ 50 mil e é cadastrada como revendedora de produtos veterinários e colchões.
Cada equipamento sairia a R$ 23 mil para os cofres municipais, um preço bem inferior ao do mercado, o que chamou a atenção do MPCO quanto à eficiência dos aparelhos. “A empresa alegou que, mesmo não existindo qualquer irregularidade, vem sofrendo prejuízos por veiculações injustificadas de sua marca”, explicou a Prefeitura, em nota oficial, sobre a suspensão do fornecimento de respiradores, aparelhos indispensáveis para o atendimento a pacientes com síndrome aguda respiratória grave (Srag), a fase maior risco entre os pacientes da Covid-19.
“A Prefeitura registra que tem atuado em colaboração com todos os órgãos de controle, em especial o Tribunal de Contas do Estado e o Ministério Público, pelos quais a gestão tem enorme respeito e admiração. Reuniões diárias e farta troca de documentação tem sido a tônica da relação com o corpo técnico e com os membros desses órgãos. O trabalho tem gerado resultados positivos para os recifenses em um momento tão desafiador para todos”, diz a nota oficial. No comunicado, há críticas à iniciativa do Procurador que denunciou o caso.
“Infelizmente, ao que parece, essa não tem sido a relação do Procurador Cristiano da Paixão Pimentel com a Prefeitura. Somente ontem, indícios apontam que o referido procurador deu notícias de uma representação interna a 11 de veículos de imprensa, além de ter dado uma entrevista à Rádio Jornal, aparentemente com o intuito de construir um suposto escândalo. Somente em suas redes sociais pessoais, o procurador fez 12 postagens sobre o tema em um único dia.”
E acrescenta: “O que é mais estranho, é que tudo aconteceu antes mesmo da Prefeitura ter sido notificada da representação interna para esclarecer as dúvidas sobre o processo. Fica a dúvida, se o interesse é mesmo pela apuração dos fatos, o que é um dever do procurador, ou apenas criar um suposto escândalo na mídia e gerar consequências político-eleitorais.O resultado de toda esta situação, é que os respiradores pulmonares que iriam salvar vidas de recifenses, agora vão salvar vidas em outras cidades. A Prefeitura lamenta muito que a situação criada por um comportamento duvidoso, tenha gerado esse prejuízo à nossa população”. Trocas de acusações à parte, a verdade sempre prevalece. Ao final, deveremos saber quem tem razão. Em épocas de emergência ou calamidade pública, todo cuidado é pouco no que diz respeito à vigilância quanto ao uso de verbas públicas.
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