Deu tudo certo, na abertura dos festejos dos 487 anos do Recife, que se completam no dia 12 de março. Na noite do sábado, a Banda Sinfônica do Recife (patrimônio cultural da cidade) realizou um concerto no palco do Teatro Luiz Mendonça, voltado para a esplanada do Parque Dona Lindu. Melhor: a apresentação contou com a participação especial do grupo Guerreiros do Passo, que desde 2005 conta a história do frevo através da dança.
Mais cedo, também ontem, durante o dia, os moradores e visitantes do Recife tiveram a oportunidade de conhecer o Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico” (A-140), o maior navio de guerra da América Latina. O prefeito do Recife João Campos marcou presença nos dois eventos. No Centro do Recife hoje, também, a movimentação era grande em torno do Marco Zero, onde teve apresentação da Banda Marcial do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (CGCFN). Às 17h, o local volta a ser ocupado pela Banda Fuzishow,
Mas antes disso, às 16h, tem com a Esquadrilha da Fumaça neste domingo. O ponto principal para apreciar esse espetáculo de tirar o fôlego será a icônica Praça do Marco Zero, no Bairro do Recife. O público vai poder assistir a manobras arriscadas e ver o rastro de fumaça colorindo o céu. No sábado, houve visitação pública ao maior navio de guerra da América Latina, que pertence à Marinha Brasileira, que ainda está ancorado no cais em frente ao Terminal Marítimo de Passageiros.
Os visitantes puderam conhecer o convés de voo (área onde as aeronaves pousam), o passadiço (estação de comando) e outras partes de cima do navio. Aeronaves da Marinha também estavam em exposição. Com 208 metros de comprimento e uma boca (largura) de 31,7 metros, o “Atlântico” representa um marco da engenharia naval e das capacidades estratégicas da Marinha do Brasil. Mas as visitas se encerraram no sábado mesmo.
No Recife, lembro-me que, quando criança,de vez em quando a gente ia “correr navio”, ou seja, visitar uma embarcação. Mas a última visita virou um trauma, pois era tanta gente dentro do navio, que parecia um desfile d o Galo da Madrugada. Eu, muito menina, fui salva por um desconhecido que me carregou nos braços, enquanto meu pai levantava minha irmã mais velha, que era mais leve do que eu. Desde então, não “corri” mas nenhum navio e muito menos tenho vontade de fazer longas viagens em algum deles. Mesmo que pareçam uma grande cidade como são os transatlânticos de lazer do século 21.
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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Hélia Scheppa / PCR