Qual o Galo mais bonito e o mais feio?

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Hoje é carnaval, e não vou tomar o tempo do leitor, com tanto blá-blá-blá. Mas como é o dia do desfile do Clube de Máscaras O Galo da Madrugada – “o maior bloco carnavalesco do mundo” – não custa nada lembrar do fascínio que não só o bloco exerce no folião pernambucano, mas também a sua alegoria, que fica na Ponte Duarte Coelho, entre os bairros da Boa Vista e Santo Antônio. A expectativa é sempre grande. Basta dizer que na quarta-feira à noite, quando passei pelo local, tinha pelo menos umas 300 pessoas nas calçadas acompanhando, só por curiosidade, a montagem da alegoria. Na quinta, quando retornei ao mesmo lugar, vindo do maravilhoso Bloco Escuta Levino, estava a ponte cheia de gente. Tudo para ver o galo se erguer, “cantar”.

E não é só isso. Nas ruas, os comentários sempre variam. Tem sempre quem ache o galo feio. “Esse galo está com um bico horrível, parece um tucano”, dizia o comerciário José Ferreira. “Já teve galo pior, em 2017, ele parecia um periquito”, afirma a professora Isabel Amorim. Tem sempre quem ache linda a alegoria, mas o de 2017 foi unanimidade. Tinha gente que dizia até que aquele era o “galo mais feio do mundo”. O de 2019 foi idealizado com o princípio da sustentabilidade. já que usa roupagem proveniente de retalhos descartados do Polo de Confecção de Pernambuco. Pois até esse fato, que deveria ganhar elogios, já virou motivo de chacota nas redes sociais, com um vídeo no qual se diz que o Galo é  “feio da peste” e até “parece que tem Nordeste”.

Nordeste, para quem não sabe, era como se chamava uma epidemia que matou milhares galinhas no século passado em Pernambuco, quando a produção era mais doméstica, bem diferente da escala profissional e industrial observada hoje. A paródia – usando o hino oficial do Galo reclama que a alegoria “pegou a minha colcha retalhada”. Nas redes sociais, está circulando, também, uma galeria de fotos que mostram as diversas versões daquele que é um dos símbolos da folia pernambucana. Como as fotos chegaram, em  profusão ao meu WhatsApp, não sei a quem atribuí-las. De qualquer forma, peço licença ao autor ou aos autores, para registrar aqui as diversas versões do Galo, para que você se divirta, se estiver em casa, navegando na Web. No mais, é aquilo mesmo. A grandeza de sempre do Galo, com seus 30 trios elétricos e seis horas de desfile. O resto, é passo no pé.

Veja a galeria de fotos, que os fãs do Galo estão fazendo circular nas redes:

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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: retiradas das  redes sociais

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