Prefeitura de Paulista volta a ser multada por destruição de mata e aterro de manguezais

Não tem jeito. As prefeituras da Região Metropolitana, infelizmente, não costumam zelar pelas matas, rios, praias. Pelo menos três – Camaragibe, Ipojuca e Paulista – já sofreram multas por destruição da Mata Atlântica, de manguezais e até mesmo por despejo de esgoto na areia da praia, como já aconteceu em Porto de Galinhas, Ipojuca. E a notícia que o problema está acontecendo de novo naquele famoso balneário. A Agência Estadual do Meio Ambiente (CPRH) está precisando dá uma passada por lá outra vez. Se deixar de mão…

Nesta semana, mais uma Prefeitura foi multada. Dessa vez, por aterro e desmatamento de manguezal, vegetação importantíssima para a preservação da vida dos rios e mares. Foi a de Paulista que, através de sucessivas gestões, vem destruindo vegetação como a da Mata do Frio, que garantia conforto térmico ao município, que a apenas 15 quilômetros do Recife. A CPRH aplicou multa no valor de R$ 100 mil à prefeitura do Paulista,  pelo descumprimento da ordem de embargo de uma obra localizada no bairro de Engenho Maranguape, onde foram flagrados desmatamento e aterro do manguezal para a realização de limpeza de vegetação nativa e desassoreamento do rio Timbó.

Prefeitura de Paulista é uma das que menos respeita a natureza na Região Metropolitana do Recife.

A ação da CPRH foi realizada com o apoio de policiais da Companhia Independente de Policiamento de Meio Ambiente (Cipoma). De acordo com a gerente de Fiscalização Ambiental da CPRH, Elba Borges, em 2022, atendendo a denúncias sobre o crime ambiental na mesma obra, a CPRH esteve no local e constatou a supressão e a terraplanagem em área de mangue, vegetação especialmente protegida pela Lei da Mata Atlântica.

Pelo crime ambiental, os fiscais aplicaram multa no valor de R$ 15 mil contra a prefeitura local. Além de embargar a obra, a equipe de fiscalização apreendeu o maquinário utilizado no serviço.  Apesar do impedimento legal, a Prefeitura não entrou com a solicitação do licenciamento ambiental necessário para a obra que foi retomada e novas denúncias foram feitas, na última terça-feira (02/05), à CPRH.  As penalidades aplicadas pelos crimes ambientais identificados pela CPRH estão previstos na Lei nº 9.605/98.

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 Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Cprh / Divulgação

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