O Poço das Artes está de volta à sua programação cultural. E elas recomeçam na sexta-feira (11/2), com apresentação do grupo Chorinho na Roça, que vez por outra movimenta as noites no bucólico bairro do Poço da Panela.
O Chorinho na Roça é um trio formado por Anderson Botelho (pandeiro), Artur Ortenblad (oboé) e Lucas Guerra (violão sete cordas). Eles se apresentam a partir das 20h20m, no Poço das Artes, que funciona na Rua Álvaro Macedo, 54, no Poço da Panela, Zona Norte do Recife.
Os três integrantes do grupo despertaram para o choro, após participar de uma roda com amigos com o gênero musical, quando decidiram compartilhar a experiência sonora com amigos. Depois, passaram a se apresentar profissionalmente. No repertório, Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Altamiro Carrilho e outros grandes nomes desse abrangente gênero da música popular brasileira.
O Chorinho da Roça começou a atuar em 2019. Precisou interromper as atividades durante o lockdown da pandemia, mas retomou as atividades em 2021, tendo feito apresentações no Poço das Artes e no Paço Alfândega. As noitadas musicais são bem convidativas, principalmente nessas noites quentes de verão, pois as mesas da casa ficam ao ar livre.
O couvert custa R$ 25 no Pix ou em espécie. Com há limitação de público, por conta das medidas de segurança sanitária, é bom fazer logo sua reserva, pelo WhatsApp (81) 998171464. No sábado, as mesinhas ficam só para comes e bebes, com serviço de bar. Mas no domingo tem apresentação do Granduo Brasil. A dupla é formada por Ângelo Lima (clarinete) e Rafael Meira (violão sete cordas). Eles se apresentam às 17h, tendo como convidado especial Carlinhos Aril. O couvert tem o mesmo valor da apresentação da sexta-feira.
O Granduo Brasil é muito bom, e tem atraído público que costuma curtir música de boa qualidade.
Com percepção e sensibilidade, os dois músicos estabelecem ligações e paradoxos entre o novo e o antigo, enquanto passeiam por ritmos como o choro, o baião, o frevo, o maracatu, o samba. Estão na estrada desde 2015, tendo participado de festivais e apresentações em várias regiões do Brasil.
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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Divulgação
