Pescado está liberado para consumo

Se você for à praia nos próximos dias, não precisa mais se preocupar com o que vai comer. Aquele peixe frito que você costumava tomar com cerveja, mas cujo consumo passou a evitar depois do derramamento de óleo no Litoral, acaba de ser liberado.

Exames realizados em pescados das praias atingidas por aquele que foi o maior desastre ambiental no Litoral do Nordeste mostram que não há mais o que temer, quando o assunto é peixe, camarão, sururu. A informação foi divulgada hoje pelo Palácio do Campo das Princesas, com base nos estudos realizados por três instituições (duas de Pernambuco e uma do Rio de Janeiro).

Além de 17 espécies de peixes, sururu, mariscos, ostras acabam de ser liberados para o consumo em Pernambuco.  (SEI)

Nota  divulgada hoje pelo governo diz que o relatório final das análises de pescados coletados no Litoral do Estado revela “segurança no consumo” de todas as dezessete espécies analisadas. Os estudos foram realizados nos laboratórios da Universidade Federal Rural de Pernambuco (Ufrpe), da Universidade Federal de Pernambuco (Ufpe) e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Passaram por avaliação dos pesquisadores os seguintes peixes: bariocó, bagre, boca torta, budião, cação preto, carapeba, cavala, cioba, coró, guaiuba, manjuba, sapuruna, saúna, saramunete, serra, tainha e xaréu. E ainda duas espécies de camarão de camarão (camarão rosinha e sete barbas), além de siri, aratu, ostra, marisco e sururu.

Ao todo já foram analisadas 150 amostras de peixes e frutos do mar. “As novas amostras dos peixes xaréu e sapuruna – coletadas nos mesmos locais das anteriores que tinham apresentado níveis de HPAs (hidrocarbonetos policíclicos aromáticos) um pouco acima do limite definido pela Anvisa, desta vez apresentaram índices seguros para o consumo. “Os laudos nos dão segurança para dizer aos pernambucanos que nossos pescados estão seguros” , explica o secretário de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco, Dilson Peixoto. Os lotes analisados foram coletados diretamente com pescadores artesanais em dez localidades do litoral do Estado, incluindo praias e estuários: Cabo de Santo Agostinho, Canal de Santa Cruz, Ipojuca, Itamaracá, Itapissuma, São José da Coroa Grande, Sirinhaém e Tamandaré, Pina e Ilha de Deus, todas afetadas pelo desastre ambiental, que se agravou no mês de outubro. Os locais e os tipos de pescado para análise foram definidos pelo grupo técnico formado por professores da Ufrpe, Ufpe e extensionistas do IPA (Instituto de Pesquisas Agronômicas de Pernambuco).

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Texto e foto: Letícia Lins / #OxeRecife

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