Parem de derrubar árvores (em Moreno)

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“Tamboretes” decorrentes da ação da motosserra insana não são “privilégio” do Recife, a capital nacional do arboricídio. Dia desses, fazendo uma caminhada pela área urbana e também pela rural do de Moreno, me defrontei com vários deles. O município fica na Região Metropolitana, a 28 quilômetros do Recife.

Será que o Recife está fazendo escola?  Logo no começo da caminhada, encontrei dois toquinhos, na calçada da Escola Sinfrônio Portela, situada à Rua Educadora Brandina Rocha. Mais para a frente,  já na Estrada do Una, no caminho do Engenho do Una, encontrei mais uma (foto inferior). Pela espessura do tronco,  eram todas árvores frondosas e adultas. Ao passarmos pela via, com o Grupo Andarapé, a médica Fátima Borgea chamou logo a atenção para as degolas do caminho.

Leitora  do #OxeRecife e companheira de caminhadas, ela acompanha a nossa luta em defesa das nossas silenciosas e tão castigadas amigas, que nos garantem sombra, chuvas, conforto térmico. “Letícia, já viste o que estou vendo?”, indagou apontando para os dois toquinhos das fotos aí em cima.

O #OxeRecife registra e denuncia os cortes de árvores do Recife, mas também acusa ação da motosserra insana em matas, florestas, e áreas urbanas de qualquer cidade por onde passe a redatora desse Blog.  Também  registra casos enviados por leitores de diversas partes do país.   Estes, na grande maioria dos casos, são de árvores que – além do papel na natureza – têm grande valor afetivo para os moradores, como o baobá de Paquetá e o ipê de São Paulo. Confira abaixo. #ParemDeDerrubarÁrvores!

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Texto e fotos: Letícia Lins / #OxeRecife

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