Parem de derrubar árvores (89)

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Tem gente que fala em licença poética. Eu peço licença ecológica. Porque não gosto de fazer três postagens seguidas sobre um mesmo assunto. Às vezes, é necessário, como ocorreu na última segunda-feira, com a saga dos santos resgatados em Goiana. Era assunto demais, e tive que dividir em três posts, para não cansar o leitor. Hoje, talvez você se canse, pois são três postagens com o apelo Parem de derrubar árvores.

É  para descarregar o “estoque”.  Espero que sejam os últimos registros do ano sobre o assunto. Mas duvido que não ache novos tocos no meu caminho. Há dias que vejo tantas árvores mutiladas, que termina ficando confuso identificar o lugar, quando esqueço de registrar a localização, no momento que bato a foto. Ás vezes, até volto às “sepulturas”, para não falhar no nome da rua, por exemplo. Hoje, na minha caminhada matinal, achei mais um “tamborete”. Dessa vez, na Rua Luiz Guimarães, no Poço da Panela, Zona Norte do Recife.

Fiz o registro desse toco, mas não lembro onde fica: exceção da regra, pois todos têm data, foto, endereço.

Aquele toquinho fica na calçada do número 548, perto da Cultura Nordestina, um ponto de cultura e livraria que funciona naquela artéria. Conforme vocês sabem, todas denúncia sobre as vítimas do arboricídio que faço aqui no #OxeRecife possuem endereço, fotografia e data. Portanto, ninguém pode dizer que é mentira. O trabalho também facilita o serviço das autoridades, caso queiram fazer a reposição dos cadáveres insepultos. Até já entreguei um relatório sobre o assunto ao Secretário de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente, Bruno Schwambach.

A entrega ocorreu ao final de audiência pública realizada na Câmara Municipal, para  discutir a arborização do Recife. Em outras palavras, o arboricídio. Mas desde então, não vi nada mudar. Mas promessas são promessas, e estamos esperando que se cumpram aquelas que as autoridades fizeram, inclusive impondo restrições à derrubada das árvores urbanas. Além da vítima da Rua Luiz Guimarães, há uma outra degolada, já morta, que penso que vi na Zona Sul, mas não lembro onde, mas acredito que seja à beira-mar. Por esse motivo, posto aqui a fotografia, para engrossar nosso protesto contra o arboricídio. Fica sendo a exceção da regra, porque realmente não lembro o endereço. Se alguém reconhecer o local dessa aí, nesse círculo branco, pode me enviar o endereço, que checo e registro aqui.

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Texto e fotos: Letícia Lins / #OxeRecife

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