Parem de derrubar árvores (46)

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Sinceramente, não sei mais nem o que dizer. Mas também não dá para me calar. Porque com a mania que tenho de andar, é só com o que me defronto pelas ruas do Recife: os tocos da cidade. Sempre vejo na minha frente um pedaço de pau, onde deveria haver uma árvore, para nos dar sombra e contribuir com a manutenção da temperatura, no nosso Recife.

A cada rua, a cada esquina, uma árvore assassinada. Sinceramente, esse arboricídio que a gente vê no Recife é uma coisa muito triste. A cidade, que digo ser a capital nacional dos toquinhos,  está mesmo é virando um cemitério de árvores. O que a gente observa é um verdadeiro atentado contra o nosso patrimônio verde.

Na Rua Dr Anauro Dornellas Câmara, na Zona Norte, mais um triste retrato do arboricídio que virou regra no Recife.

Nessa semana, pipocaram nas redes sociais denúncias tão contundentes quanto as que faço aqui. E já somam mais de 40 as postagens sobre esse problema, só em 2017. Vou andando e vou contando, porque não há´como fugir dessa  realidade. E aqui no #OxeRecife chovem comentários de indignação. Pois foi nas minhas longas caminhadas desse sábado que achei mais duas vítimas. Mortas, depois de mutiladas.

A primeira encontrei na Rua Dr. Anauro Dornellas Câmara, às margens do Açude de Apipucos, um bairro onde, felizmente, ainda restam  matas. Em retalhos, mas verdes, resquícios de Mata Atlântica. A Dornellas Câmara fica entre Apipucos e Macaxeira, na Zona Norte do Recife. O outro defunto de árvore que encontrei fica na Rua Padre Anchieta, no bairro da Madalena, próximo à Avenida Beira Rio. A vítima fica na calçada do número 42 daquela via (Edifício Adolpho Pereira Carneiro). Eu só não entendo porque, se foi erradicada, não tiram tudo. Inclusive o toco, para plantar outro indivíduo verde no mesmo lugar. Aqui no #OxeRecife você pode acompanhar essa tragédia, na série Parem de derrubar árvores.

Leia também:
Parem de derrubar  árvores

Texto e fotos: Letícia Lins /  #OxeRecife

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