Parem de derrubar árvores (414) Poda radical ameaça árvores no Derby e preocupa moradores

Compartilhe nas redes sociais…

Olhe bem rápido para a foto acima. Você chamaria o que está vendo de poda, poda radical, mutilação ou tentativa de arboricídio?  É tudo isso e mais um pouco. Pois nessas condições, sem uma folha qualquer, fica difícil à árvore desempenhar o papel que precisa na natureza. Pelo visto, falta de amor ao verde.

Nessa semana, a leitora Sofia de Paula Lopes enviou dois flagrantes de tentativas de arboricídio. As vítimas da motosserra insana ficam em terreno de um laboratório de análises clínicas, na Rua Feliciano Gomes, no bairro do Derby, que a cada dia perde mais verde.

Quem mora lá, sabe como é ver o bairro mais verticalizado a cada dia, virando uma selva de concreto. Se não fosse a praça, um jardim histórico com a assinatura do paisagista Burle Marx, nem sei como estaria o bairro hoje, provavelmente com a paisagem tão contaminada por espigões como ocorre na Tamarineira e no Rosarinho, por exemplo. Triste né?

Os casos são tantos que, às vezes, eu me confundo. As duas últimas postagens, por falha minha, estão com os mesmos números de registro (413). Então para não desorganizar as fotos, as referências (data, local, identificação na foto, etc), os números permanecem assim  e essa denúncia de Sofia fica como sendo a 414. Nos dias 21 de novembro e 11 de dezembro, infelizmente, postei Parem de derrubar árvores (413), conforme você pode conferir nos links abaixo. Nas próximas baixas, terei mais cuidado para não e confundir. Mas são tantos registros, que às vezes me atrapalho mesmo… Culpa do excesso de ação da motosserra insana….

Poda radical deixa árvore em desequilíbrio, pois a copa ficou só de um lado. Começa-se assim. Depois derruba-se

Leia também
Parem de derrubar árvores (413): “Somos uma cidade que cresce à custa da devastação”
Parem de derrubar árvores (413): Bairro de Casa Forte vai terminar virando ilha de calor 
Coletivo A Penca faz belo espetáculo sobre o arboricídio: “Viver com, morrer com”
Coletivo A Penca faz bonito espetáculo sobre o arboricídio, mas Teatro Apolo exige reparos
Árvores urbanas, aliadas no enfrentamento das mudanças climáticas, por Aline Cavalari
Parem de derrubar árvores (406) Explicação sobre palmeiras provoca polêmica na  Madalena
Parem de derrubar árvores (406). Palmeiras imperiais assassinadas, o antes e o depois
Parem de derrubar árvores (406). Fiscalização precária e impunidade favorecem arboricídios
Parem de derrubar árvores (406) Secretaria do Meio Ambiente dá nova versão sobre as palmeiras
Parem de derrubar árvores (401). No Recife um bairro da Madalena cada dia menos verde
Parem de derrubar árvores (324) Degola atinge 80 no Poço da Panela
As matas de cimento em Paulista
Parem de derrubar  árvores (45) Fícus na Rua da Aurora
Parem de derrubar árvores  (127)
Parem de derrubar árvores (130)
Parem de derrubar árvores (177)
Parem de derrubar árvores(203)
Recife: 4.000 novas árvores em 2018?
No Dia da Árvore, o Recife ganha quatro. Mas quantas a cidade já perdeu?
No dia da árvore, o Recife ganha seis. Mas quantas já perdeu?
Parem de derrubar árvores (351)
#RecifeEmergênciaClimática: Depois do arboricídio, os jardins de plástico
O Recife tem quantas árvores?
O Recife é uma cidade verde?
Emergência climática: Recife mais verde é balela
Parem de derrubar árvores. Nova lei de arborização no Recife
Nova tecnologia para evitar perdas de mudas plantadas no Recife

Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Sofia de Paula Lopes

Continue lendo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.