Olhe bem rápido para a foto acima. Você chamaria o que está vendo de poda, poda radical, mutilação ou tentativa de arboricídio? É tudo isso e mais um pouco. Pois nessas condições, sem uma folha qualquer, fica difícil à árvore desempenhar o papel que precisa na natureza. Pelo visto, falta de amor ao verde.
Nessa semana, a leitora Sofia de Paula Lopes enviou dois flagrantes de tentativas de arboricídio. As vítimas da motosserra insana ficam em terreno de um laboratório de análises clínicas, na Rua Feliciano Gomes, no bairro do Derby, que a cada dia perde mais verde.
Quem mora lá, sabe como é ver o bairro mais verticalizado a cada dia, virando uma selva de concreto. Se não fosse a praça, um jardim histórico com a assinatura do paisagista Burle Marx, nem sei como estaria o bairro hoje, provavelmente com a paisagem tão contaminada por espigões como ocorre na Tamarineira e no Rosarinho, por exemplo. Triste né?
Os casos são tantos que, às vezes, eu me confundo. As duas últimas postagens, por falha minha, estão com os mesmos números de registro (413). Então para não desorganizar as fotos, as referências (data, local, identificação na foto, etc), os números permanecem assim e essa denúncia de Sofia fica como sendo a 414. Nos dias 21 de novembro e 11 de dezembro, infelizmente, postei Parem de derrubar árvores (413), conforme você pode conferir nos links abaixo. Nas próximas baixas, terei mais cuidado para não e confundir. Mas são tantos registros, que às vezes me atrapalho mesmo… Culpa do excesso de ação da motosserra insana….
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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Sofia de Paula Lopes