No último dia 25, estive na Avenida Beira Rio, no bairro da Torre, para verificar denúncia sobre suspeita de envenenamento de um frondoso faveiro, que servia de sombra para muita gente que, aos finais de semana, costuma ficar por ali, para conversar com os vizinhos, tomar uma branquinha ou saborear um caldinho.
O laudo sobre o que realmente aconteceu com o faveiro ainda não foi divulgado. Mas na minha caminhada até lá, me deparei com dois tocos do outro lado da rua, também na esquina com a Benjamim Constant. É que na Praça José Sales Filho, há dois caules decepados. Eles ficam bem ao lado da estátua da poetisa Celina de Holanda, que tanto amava a natureza.

De acordo com um morador da rua, uma das árvores foi “assassinada” por um vândalo embriagado. Ele contou que alguns moradores tentaram até espancá-lo. A outra foi vítima da motosserra insana. Mas ele não soube a quem atribuir a degola. É muito triste o que está ocorrendo naquela avenida, que fica ao lado do Rio Capibaribe, na margem oposta ao Jardim do Baobá. É que além do faveiro sob suspeita de envenenamento, dois outros também estão morrendo.
Por esse motivo, técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente acreditam que as plantas podem ter sido atacadas por pragas. Testes de laboratório já estão sendo realizados para se descobrir a verdadeira causa do suplício das três árvores. Mas naquela mesma via, são muitas as árvores degoladas ou assassinadas, a respeito das quais falaremos em uma outra oportunidade aqui no #OxeRecife.
Leia também:
Parem de derrubar árvores (154)
Parem de derrubar árvores (67)
Parem de derrubar árvores (69)
Texto e fotos: Letícia Lins / #OxeRecife