Enquanto agências bancárias vêm sendo notificadas pelo Procon – por não impor aos seus clientes a distância recomendada pelas autoridades sanitárias, como meio de evitar a disseminação do novo coronavírus – tem supermercado dando exemplo de como proceder, em tempos de pandemia. E com muita higienização, inclusive orientando os clientes para que guardem distância de dois metros nas filas do caixa.
Quando começaram as notícias dos primeiros casos do Covid-19, decidi que não iria mais a supermercado com ar condicionado, cujos filtros nem sempre são limpos como deveriam. E optei por mercadinhos de bairro,que não são refrigerados, apesar do desconforto do calor. Mas desisti, depois que observei que a limpeza não estava eficiente, nesses tempos de epidemia. Alguns deles até têm preços atraentes, mas carrinhos e cestas… tudo precisando um banho com água e sabão, água sanitária ou álcool 70 por cento.

É evidente que estes que não vêm tomando os devidos cuidados, oferecem maiores riscos à saúde do que aqueles que mostram um zelo maior, com álcool gel nos caixas – para higienização das mãos antes e depois de usar as maquininhas e que não deixam o cliente pegar um carrinho ou uma cesta, antes que ambos tenham sido higienizados com álcool gel.
Os meios utilizados para evitar contaminação também variam. Na Zona Norte teve supermercado que colocou um “muro” de acrílico entre o caixa e os clientes, criando uma espécie de isolamento entre o público e a funcionários que mais se aproximam dos frequentadores. Outros, além de higienizar constantemente seus equipamentos, forneceram máscaras para os funcionários e colocaram avisos no chão, para que a distância entre as pessoas seja de dois metros nas filas do caixa (foto central). Estão certos! Agindo com responsabilidade. Tenho falado mais da situação na Zona Norte porque, com o coronavírus, minha circulação está limitada e sou vou à rua, quando necessário. Fora disso, no máximo uma caminhadinha de manhã, quando as calçadas estão completamente vazias.
Um número começa a intrigar especialistas em saúde pública. Enquanto as taxas de letalidade pelo Covid-9 no Brasil chegam a 4,8 por cento, em Pernambuco elas atingiam a 9,65 por cento, de acordo com comparações entre dados oficiais divulgados pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde. O #OxeRecife dará novos números assim que forem anunciados.
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Texto e fotos: Letícia Lins / #OxeRecife