Amanhã é dia de sextar. Então, para não ficar em cima da hora, vamos lá…Carnaval ainda está longe, mas o Paço do Frevo não deixar o mais recifense dos ritmos dormir. E isso é muito bom. Para esse final de semana, há duas atrações. Coloque logo aí na agenda, para começar a se programar. Na sexta-feira, ao meio dia, a Hora do Frevo convida Paula Bujes com o show Frevo Concertante. Ela vai presentear a população lançando mão de vários instrumentos e repertório variado. Com violino, rabeca e voz, entregar releituras e autorais com arranjos de colagens do universo erudito. Ou seja, apresentação imperdível.
No domingo (1°), o mês de setembro – quando lá vem chegando o verão – vai ter um Arrastão pelo Recife Velho. E adivinhem só quem estará nas ruas: a Troça Carnavalesca Mista “O Lord de Olinda” comandando o Arrastão do Frevo, a partir das 15h30. Ambos os eventos são gratuitos. Na Hora do Frevo, das 12h às 13h, Paula Bujes presenteará o público com frevos autorais e releituras de compositores como Lourival Oliveira, Hermeto Pascoal, Maestro Duda, Levino Ferreira e Moraes Moreira, que é tema da novíssima exposição temporária do museu, Mancha de Dendê Não Sai – Moraes Moreira. Gaúcha – mas louca pelos nossos ritmos – a artista usará o violino, a rabeca e a voz para proporcionar um passeio pelos frevos que atravessam sua vivência no Recife desde a sua chegada na cidade, em 2013, misturando influências do violino erudito, da rabeca, do forró e da sua música autoral.
Já o Arrastão do Frevo do domingo traz a troça “O Lord de Olinda” sob cortejo da Orquestra do Babá pelas ruas do Bairro do Recife. Quem vai no carnaval da cidade histórica lembra da figura do lorde, Mario Medeiros Raposo. Ele costumava desfilar, impecável, pelas ladeiras de Olinda durante o Carnaval com o look que lhe garantiu o título honorífico de nobreza: fraque preto, luvas brancas, cartola e guarda-chuva. Andava, subia e descia ladeiras mais não caía no passo, no meio da multidão.Apesar do vuco-vuco da folia, do sobe e desce as ladeiras e do calor nas ruas de Olinda, ele atravessava incólume os dias de carnaval, como uma aparição no meio daquela sadia danação.
A roupa parecia estar sob o ferro de engomar de tão perfeita. Por 60 anos, ele marcou presença andando pelas ruas de Olinda, no carnaval. Morreu em 2006. Sua família decidiu então manter a história de Mario com a troça, fundada em 2008. Agora, com 16 anos de história, a agremiação guia o Arrastão do Frevo pela primeira vez. Com concentração às 15h30 em frente ao Paço do Frevo, segue arrastando foliões pelas ruas do Recife Antigo, dá uma volta no Marco Zero e faz seu retorno até o museu, para o ápice da festa.
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Serviço
A Hora do Frevo com Paula Bujes
Sexta-feira, 30 de agosto, ao meio-dia
No térreo do museu
Acesso gratuito
Arrastão do Frevo com “O Lord de Olinda”
Domingo, 1° de setembro, às 15h30
Concentração na frente do Paço do Frevo
Gratuito
Esse espaço é uma beleza para os sentidos humanos que ainda sobrevivem diante dessa solidão coletiva com gente olhando mais para o iphone do que para os rostos de quem se encontra em sua mesa ou nas ruas, bem na sua frente. A alma do frevo está nos sons dos passos nas calçadas e ruas do Recife e Olinda, o resto é consequência dos braços que procuram abraços, ou soltos pelos ares se abraçam com o sol, a lua ou as estrelas em busca da harmonia infinita do Frevo, que fala de amor até no passo mais esquisito que seu corpo floreia nessa nossa pernambucanidade sem fronteiras. Letícia, estou procurando nos meus alfarrábios um pouco da História de nossos Mercados Públicos, onde contei como eles nasceram junto com um grupo de conteudistas do Recife, para que possas Ler e Pesquisar, contar um pouco desse Recife esquecido por entre ruelas de nossos Mercados Públicos. Aproveito para sugerir, já que os poderes públicos não fazem Homenagens aos Homens Artistas que em meados do Século XX fizeram Arte nas ruas do Recife, principalmente lá no Bairro de São José, que para o Professor Orlando Parahym era o mais recifense dos Bairros, faças uma Pesquisa sobre um de nossos maiores Violonistas, comparado a João Pernambuco, o Recifense nascido no Recife Antigo, Zé do Carmo, e na Arte Teatral o Clênio Wanderley, nascido em Aguas Belas, Dentista que tinha seu Consultório na rua das Calçadas bem na calçada da Igreja da Penha, que foi Diretor e Ator e o primeiro a encenar o Auto da Compadecida de Ariano Suassuna e Fundador do grupo Teatro de Adolescentes do Recife. Esses dois pernambucanos que tive a alegria, ainda criança de acompanhar seus passos nas ruas de meu Bairro de São José merecem uma Homenagem pelo muito que fizeram em suas Artes e na História da Cultura Pernambucana. Sugestão dada, sabias que na Praça Dom Vital, ao lado da Igreja da Penha, no Convento da Penha tinha um Teatro que formou grandes Atores Mestres da Arte Teatral? Clênio Wanderley Dirigia o Espetáculo da Paixão de Cristo todos os anos, antes da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém onde foi levado por Luiz Mendonça. Paro por aqui e me desculpem por textos enormes. Paz e Bem
Muita gente boa no seu texto. Conheci Clênio….