Pabllo Moreno e a”Gestação da Terra”

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“Voa, voa liberdade desperta esse sonho/ Tira desse rosto esse ar estranho/ Convide o sorriso para florescer/ Nesta terra a alegria tem andado triste/ Mas a gente sabe que ainda existe / Uma força linda para ver nascer”. Nesses tempos sombrios de matas devastadas e pandemia, nada como um sopro de esperança. E esse é o recado de Gestação da Terra, música de João Netto e Nando Cordel, composta nos anos 1980. Mas que está tão atual. Esperança é o que todo mundo precisa.

Agora, Gestação da Terra está no single que o jovem cantor Pabllo Moreno lança nas  na terça-feira (20/4), em todas as plataformas digitais.  A canção integrará o seu segundo álbum – Contemplação – que encontra-se sendo produzido.  O single tem, ainda, uma particularidade. Faz o primeiro registro de dueto entre pai (João Netto) e filho (Pabllo).  João Netto também está no violão, ao lado de Betto Hortis (sanfona) e Vlademir Silva (flauta). Pablo nasceu em 1991. Filho de guitarrista, cantor e compositor, o jovem artista convive com a música desde criança. Aos oito, já subia ao palco com os pais, em São Paulo, onde eles lideravam uma banda, a Maracamangue. Pabllo tocava alfaia e outros instrumentos de percussão. Extinta a banda, dedicou-se só aos estudos e ao futebol, uma de suas paixões.

Mas logo descobriu que o campo não era seu forte, e que a música sim, era sua vocação.

Pablo diz que bebe nas fontes do melhor da MPB, recebendo influências de Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Ivan Lins, João Bosco, Belchior, Caetano Veloso, Edu Lobo, Djavan, Chico, entre outros.  Viajou  por várias cidades brasileiras, em apresentações ou festivais. Em 2016, Pabllo Moreno lançou seu primeiro CD, o Blues e Baião,  totalmente autoral e gravado de forma independente. A produção foi de João Netto.  E o texto de apresentação, escrito pelo produtor musical José Milton que já produziu grandes nomes da música popular brasileira como Nana Caymmi, Fagner, Toquinho, Paulinho da Viola, Emílio Santiago, entre outros.

Antes da pandemia,  Pabllo chegou a se apresentar no Música no Palácio, evento que acontecia mensalmente, sob a coordenação do Conservatório Pernambucano de Música. As sessões eram gratuitas, e normalmente lotavam o andar térreo do Palácio do Campo das Princesas.

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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Divulgação

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