Nostalgia: os fãs do fusca

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Talvez nenhum outro carro mexa tanto com o imaginário popular quanto o fusca, tido como um dos mais “carismáticos” da história da indústria automobilística. Nem mesmo aqueles mais luxuosos, que terminam virando sonhos de consumo para muita gente chegam tão perto dessa lenda.  Mas o fusca… Qual o carro, por exemplo, que foi tema de tantos filmes quanto esse tipo de veículo?

Que eu me lembre, há pelo menos meia dúzia de filmes em que o volks – como era chamado antigamente – é o protagonista, a atração principal, um ator. Seu meu fusca falasse, Herbie – Meu fusca turbinado, The Love Bug, Herbie goes to MonteCarlo, A Nova Aventura do Fusca, Última Cruzada do Fusca, para ficar só nesses, mais conhecidos. E, parece, tem muita fantasia ligada ao fusca (foto ao lado)

Alguém conhece algum filme em que o lamborghini ou uma ferrari viram atores? Bom, ter até que tem. Mas não como os em que o Fusca fala, ouve, toma decisões, vira quase um ser pensante. Pois amante do fusca é o que não falta no Recife. Na manhã de hoje, por exemplo, houve uma exposição de fuscas no estacionamento do Parque da Macaxeira. O encontro se repete, no mesmo local, a cada primeiro domingo do mês. Além de você, de repente, comprar um fusquinha, pode, também, adquirir objetos e roupas ligadas ao tema, como camisetas. E  o grupo não para de aumentar. Só no Instagram já são  mais de 1.600 membros.

E havia alguns tão novinhos, que pareciam que tinham saído da fábrica. Outros eram estilizados, e até com capota  removível (foto ao lado) A iniciativa é de grupos que amam não só o fusca, mas também outros carros da Volkswagen que saíram de linha, como o santana e o passat. O santana tem  até um grupo reunindo fãs do veículo, não tão carismático quanto o fusquinha.

Entre os entidades que organizam o encontro estão os Amigos do Fusca de Igarassu, o Clube do Carro Antigo,o Amigos do Santana do Recife e os Amigos do Fusca de Pernambuco., este o mais numeroso. Afinal, quem não já teve um fusca na vida? Foi meu segundo automóvel, um 68. Era apertadinho, valente e nunca quebrava. E se quebrava, as peças eram encontradas em qualquer birosca do interior. Tinha uma cujo nome nunca esqueci: platinado, componente que – creio – nem existe mais nos carros de hoje, cuja mecânica é totalmente computadorizada.

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Texto e foto: Letícia Lins / #OxeRecife

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