Domingo sem praia nem parque. E decidi caminhar pela Zona Norte, região onde resido, passando por vários bairros. Nunca consigo me habituar com o descalabro em que se tornou a fiação aérea de nossa cidade, onde todo mundo mete a mão e ninguém dá solução.
Ao longo de bairros como Apipucos, Monteiro, Casa Forte, Parnamirim, Jaqueira, o que a gente mais encontra é fiação pelo chão, é todo tipo de equipamento colocado por operadoras de telefonia suspenso, quase batendo na cabeça da gente.

Na Avenida Dezessete de Agosto, à altura da Praça de Apipucos e do 11º Batalhão da Polícia Militar havia um fio caído no chão, que se estendia por 15 a 20 metros de comprimento na calçada. Não posso dizer se era da rede elétrica ou de telefonia

Na altura da Casa de Recepções Arcádia, era uma bagunça de fitos e outros equipamentos fora do lugar, amarrados em postes ou quase batendo nos pedestres. Uma bagunça sem fim. Também encontrei um armário naquela situação, escancarado, portas abertas e os terminais dos assinantes expostos à ação de vândalos.
Essa cena, aliás, não é incomum. Já a presenciei em vários “armários” espalhados pela cidade, inclusive na praça onde resido, em Apipucos. O da foto é na Praça Souto Filho, mais conhecida como Praça dos Cachorros, na Jaqueira, e há pelo menos dois dias está assim. Depois, a gente ainda se pergunta a origem de tantos problemas nas nossas conexões.
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Texto e fotos: Letícia Lins / #OxeRecife