Obras paradas nas Zonas Norte e Sul

O #OxeRecife hoje lembra duas obras paradas na nossa Capital. Uma fica na Zona Norte, mais precisamente no bairro de Sítio dos Pintos. A outra, na Zona Sul, em Boa Viagem, um dos principais cartões postais do Recife. A primeira é muito importante para a população carente daquela localidade. A segunda desperta curiosidade entre os moradores do Segundo Jardim daquela praia, desde 2015, quando foram inauguradas as obras de requalificação da Orla,com um “aleijão” esquecido no meio.

Obra abandonada deixa crianças sem creche na Zona Norte. Inauguração devia ter sido em 2013.
Obra abandonada deixa crianças sem creche na Zona Norte. Inauguração devia ter sido em 2013: dinheiro no buraco.

A Unidade de Educação Infantil Sítio dos Pintos provoca desconfiança dos moradores desde o início de sua implantação, devido ao gigantismo. Eles dizem que preferiam uma creche menor, mas funcionando. Com dois pavimentos, salas imensas e em local arborizado, a Unidade deveria ter sido entregue em 2013. Ela consumiu quase R$ 1,4 milhão, mas nunca ficou pronta. Está sendo tragada pelo matagal e até mesmo a placa oficial, que indicava a origem dos recursos foi arrancada. A creche recebeu dinheiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e da Prefeitura do Recife. As obras deveriam ter sido retomadas no segundo semestre de 2015, mas até agora…. nada. E tome dinheiro enterrado no meio do mato.

Nesta semana, a Comissão Pró-Arraial do Sítio dos Pintos encaminhou denúncia sobre o descaso aos jornais locais, mas até o momento nenhuma autoridade se pronunciou sobre o caso. A outra obra emblemática fica no Segundo Jardim de Boa Viagem, na pracinha que inclusive já foi entregue pela Prefeitura, em 2015. Ela tem pista de cooper (460 metros revestidos de asfalto ecológico), Academia Recife e equipamentos de musculação para a terceira idade. Mas no meio da Praça tem um tapume. Nele está escrito: “Trecho em obras. Orla Recife”. O projeto contou com patrocínio de várias empresas, como Ambev e Itaú. Frequentadores do local e banhistas sempre indagam porque a obra nunca é concluída. O imóvel ali erguido serviria, primeiramente, para uma lanchonete ou uma banca de revista. Mas até o momento, não se sabe a origem do “barracão” cercado de tapumes. Com a palavra a Secretaria de Turismo e Lazer do Recife, responsável pela implantação de mudanças na  Orla.

Texto e fotos: Letícia Lins / #OxeRecife

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