O saudável retorno à natureza

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Eu a-do-ro dar notícia boa. E tem nada melhor do que ver os animais voltando à natureza, de onde nunca deviam ter saído? Pois 46 animais silvestres acabam ser liberados na Estação Ecológica Caetés, que fica na Região Metropolitana  do Recife. A Agência Estadual do Meio Ambiente (Cprh) liberou nesta semana timbus (gambás), preguiça, jiboia, iguana e tatus. E também aves como pintor-verdadeiro, guriatã, canário-da-terra, gavião. Como se sabe, os pássaros são os bichos mais visados pelo tráfico internacional de animais. Ao todo, foram liberadas 17 espécies entre aves, répteis e mamíferos, que haviam sido alvo de apreensões ou resultantes de entregas voluntárias à Cprh.

Os animais estavam no Centro de Triagem de Animais Silvestres, o Cetas Tangara, que é administrado pela Cprh, e onde os animais recebem cuidados especiais inclusive para desenvolver habilidades que os permitam sobreviver em vida livre. E a soltura dessa vez foi solene. Contou com as presenças do Secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade (José Bertotti) e do Presidente da Cprh (Djalma Paes). Eles foram vistoriar reformas que vêm sendo feitas na Estação. “A  soltura foi emocionante e é fruto de um trabalho essencial para a preservação das populações silvestres. Afinal, os animais contribuem com a dispersão de sementes, a polinização e o equilíbrio do ecossistema. Devolvê-los à floresta é essencial para manter a mata viva, comentou Bertotti.

Quarenta e seis animais de 17 espécies foram devolvidos à natureza no município de Paulista, no Grande Recife.

“A Estação Ecológica é uma unidade de conservação que recebe muitos pesquisadores interessados em estudar a fauna e a flora da área. Neste momento, existem cinco pesquisas sendo realizadas aqui. Por que a Esec é fonte de pesquisa? Porque é uma área preservada, onde a natureza se potencializa. Com a reforma, a Estação Ecológica oferecerá melhores condições aos pesquisadores”, disse Paes.

A Estação Ecológica de Caetés, Unidade de Conservação (UC) administrada pela Cprh, fica no município do Paulista, e passa por uma reforma, recebendo investimento de mais de R$ 2 milhões, com verbas da compensação ambiental. O trabalho contempla melhorias nos setores de Fiscalização, Administração, Apoio a Pesquisas, Salão de Eventos, além da construção do Núcleo de Educação Ambiental. Em Paulista, no entanto,  as matas – como a do Frio – vêm sendo alvo de devastação, principalmente devido ao avanço da especulação imobiliária.

Abaixo, você pode conferir mais informações sobre a Estação Ecológica Caetés (que quase vira lixão) e que hoje é uma das poucas áreas com matas preservadas em Paulista, onde a destruição da vegetação nativa é grande. Também pode conferir a devastação naquele município, assim como informações sobre outras solturas de animais silvestres. Fique aqui!

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Texto : Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Cprh / Divulgação

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