O Recife virado “que te quero ver”

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Uma caminhada diferente de todas que já foram realizadas a pé, pelo centro da nossa querida Capital. Assim, será o Passeio Fotográfico Recife que te quero ver, que acontece no próximo domingo, 3 de abril, com concentração a partir de 14h, na Praça do Arsenal, no Bairro do Recife.  E que contará com o reforço de “guias” não habituais nesse tipo de saudável exploração das coisas boas que a cidade nos oferece. Tirando Francisco Cunha, que é urbanista, arquiteto, consultor e criador das Caminhadas Domingueiras, todos os cinco outros fazem pela primeira vez esse tipo de intervenção, dialogando com as pessoas que vão participar do encontro.

Rio Capibaribe e os contrastes da icônica Rua da Aurora, entre o velho casario e os espigões após a ponte.

Um lembrete:  para fazer o passeio não é preciso se inscrever. Basta chegar, se integrar, e sair. O passeio é segundo braço do Projeto Cultural Recife que te quero ver. O primeiro é o fotopoema sobre a cidade, reunindo 52 paisagens do centro, através das quais desfilam o Rio Capibaribe, os barcos, as icônicas ruas, o casario antigo que resta,  os espigões, as pontes, as pessoas que por elas passam. Sejam pescadores, populares, religiosas com seus hábitos brancos. Enfim, tudo que o Recife tem, em bairros como Boa Vista, Santo Antônio, Recife Antigo. As  fotografias do fotopoema são de Hans Von Manteufell, “alemão pernambucano” como costuma definir-se. Hans afirma que foi essa a forma que achou para prestar homenagem à cidade que o acolheu há duas décadas, e da qual tanto gosta. Ele acha que o amor pelo Recife tem a ver com sua cidade natal, Hamburgo. “Muita água, pontes, rios, mar, porto”, afirma. Talvez seja por isso que a água é um elemento presente na maioria das fotos que ele faz sobre a cidade.

O Marco Zero em amanhecer poético, no Recife Antigo. Paisagem aparece sob diversos ângulos no fotopoema.

Além de Francisco, nosso guia-mor nos passeios a pé pela cidade, estarão presentes na caminhada, para falar sobre aspectos variados do Recife: Cláudio Marinho, Jadion Helena, Quinha do Tamborete, Thiago Chagas e eu própria. Ex-Secretário de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, Cláudio Marinho será o primeiro a falar, no Boulevard da Rio Branco. Ele destacará o Porto Digital, do qual foi um dos idealizadores.  Produtora cultural, Jadion Helena contará sua relação com a Ponte Duarte Coelho. Figura popular, que anda todo o centro do Recife vendendo seus bancos de madeira reciclada, Quinha do Tamborete será ouvida na Ponte da Boa Vista. Chef e dono de restaurante, Thiago das Chagas falará no Pátio de São Pedro, onde Francisco Cunha também descreve estilos, história e importância arquitetônica do logradouro, primeiro arquitetônico a ser tombado pelo Iphan em Pernambuco. Por fim, Letícia Lins, titular desse #OxeRecife vai falar não só sobre a importância do Cinema São Luiz para a cidade, mas sobretudo como aquele patrimônio foi fundamental para a descoberta da magia do cinema em sua vida. No caso, a magia do próprio São Luiz. Haja memórias afetivas. O  Projeto Recife que te quero ver foi contemplado no Edital Recife Virado (da Prefeitura) e tem produção de Tactiana Braga.

O fotopoema “Recife que te quero ver” pode ser conferido no primeiro link abaixo.

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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Hans Von Manteuffel, do fotopoema  Recife que te quero ver (confira no vídeo acima)

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