Aos 80, o escritor, poeta, cineasta e professor Jomard Muniz de Brito vive um 2017 de homenagens. Personagem de livro recentemente lançado no Cinema do Museu – quando foi exibido, também, filme a seu respeito – o nosso agitador cultural maior volta à telona nessa quinta-feira (3). É que será exibido JMB, o famigerado, dentro da programação do Cine É proibido cochilar. O filme, lançado em 2011, é dirigido pela cineasta Luci Alcântara.
A sessão, programada para as 19h, ocorrerá excepcionalmente na sede da Sodeca, que fica na Rua Bernardo Vieira de Melo, 127, na Cidade Alta, em Olinda. E contará com a presença do próprio Jomard e da realizadora, que participarão de um debate com o público. Durante o evento, cinco cópias serão sorteadas. A entrada é grátis. O filme foi premiado na edição do Cine PE – Festival do Audiovisual daquele ano.
O Cine é proibido cochilar é organizado pela Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura, em parceria com a Casa do Patrimônio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A Casa funciona em Olinda. O objetivo do Cine É proibido cochilar é promover a integração cultural do Nordeste, segundo o Minc.
Jomard é um dos principais gurus da geração super-oito, cineastas jovens, que trabalhavam nessa bitola, entre os anos 70 e 80 do século passado. Entre eles estavam Paulo Cunha, Amim Steple, e Geneton Morais Neto (falecido no ano passado). Jomard foi realizador do filme O Palhaço Degolado, uma de suas produções mais emblemáticas. É autor de livros como Do Modernismo à Bossa Nova e Atentados Poéticos . Jomar foi um dos subscritores do Manifesto Tropicalista, que agitou o país em 1968, em plena ditadura e colocou em evidência artistas como o hoje consagrados Caetano Veloso e Gilberto Gil.
Serviço:
O quê: exibição do filme JMB, o famigerado
Onde: Sodeca, Rua Bernardo Vieira de Melo, 127, Cidade Alta, Olinda
Quando: 4 de maio
Horário: 19h
Entrada gratuita
