Museu e Frei Caneca na ordem do dia

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Alvo do roteiro do Projeto Olha! Recife do domingo  (13), Frei Caneca também será o centro de uma série de atividades que acontecem, no mesmo dia, no Museu da Cidade do Recife, que funciona no Forte das Cinco Pontas, no Bairro de São José. A instituição planejou um domingo inteiro em homenagem ao herói, um dos principais líderes da Revolução Pernambucana de 1817 e da Confederação do Equador. Caminhada, música e poesia compõem a programação que também celebrará o aniversário do Museu que completa 37 anos no próximo dia 14.

A iniciativa assinala a data em que Frei Caneca foi executado (13 de janeiro de 1825). Logo cedo, às 9h, o Olha! Recife a pé vai levar os seus participantes da Praça do Arsenal para alguns locais marcantes da história de Frei Caneca. O grupo terminará a caminhada no próprio Museu, para acompanhar toda a programação. Às 10h30, o músico Múcio Callou vai interpretar um trecho do seu Suíte 1817, sinfonia com composições inspiradas nos acontecimentos libertários da Revolução Pernambucana, que tanto marcaram a nossa história.. Em seguida, Bernadete Bruto e João Victor Vasconcelos apresentam recital poético.  A programação seguirá com o corte do bolo pelo aniversário do Museu da Cidade do Recife. A celebração à memória de Caneca será encerrada diante do busto do frei, com flores que serão colocadas na peça após um cortejo.

Para os que não lembram: Frei Joaquim do Amor Divino Caneca nasceu no Recife, no dia 20 de agosto de 1779. Em 1796, aos 17 anos, tomou o hábito carmelita e aos 22, ordenou-se padre. Considerado um dos grandes pensadores literários no momento da Independência brasileira, foi também professor de retórica e geometria e depois de filosofia racional e moral, em Pernambuco e Alagoas. Em 1817, Frei Caneca esteve entre os líderes da Revolução Republicana em Pernambuco. Com o fracasso do movimento, acabou detido e enviado para Salvador, sendo libertado em 1821 pelo movimento constitucionalista de Portugal. Frei Caneca também foi um dos chefes da Confederação do Equador. Em 13 de janeiro de 1825, acabou executado no Forte das Cinco Pontas.

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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Foto: Andréa Rego Barros/ Divulgação/ PCR

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