Este final de semana está bem diversificado, na Zona Norte do Recife. Tem Largo do Holandês, Jardim Secreto, Poço das Artes, Mulher de Bigode. É tudo iniciativa da própria comunidade, para movimentar Casa Forte e Poço da Panela. No caso do Poço das Artes, a agenda de eventos tem início na sexta-feira (8), com show de Zeh Rocha e Alex Mono. O início da apresentação está marcado para 20h30m.
No sábado (9), no mesmo horário, Allan Sales e Marlos Guedes assumem o comando musical do Poço das Artes, com o show Interlocuções Poéticas Musicais. O valor do couvert varia: R$ 20 para o primeiro e R$ 15 (em espécie) para o segundo. Já no domingo, com a aproximação do carnaval, vai ter ensaio do divertido Bloco Mulher de Bigode, que fez o maior sucesso na semana pré-carnavalesca de 2018, e terminou sendo melhor do que o tradicional desfile dos Barba. Portanto, barbados, se cuidem. Que o Mulher de Bigode vem aí.

O ensaio do Mulher de Bigode começa às 15h do domingo (10), e além da Banda FridaLee – para animar a festa – haverá, também, o Gran Bazar para acessórios do carnaval, com presença de conhecidas artesãs do Recife, que atuarão, também, na produção da mulherada. Entre elas, estão Ana Rosa, Dia AZ Acessórios, Tequinha Pontes (Têrafeitoamão), com seus lindos colares e acessórios para cabeça).
No domingo, durante o ensaio da Mulher de Bigode, no Poço das Artes, vai ter ensaio fotográfico com as fridas a caráter (a exemplo do que ocorreu em 2018), durante a apresentação da Banda FridaLee. Portanto, quando for à festa no domingo, não deixe de levar: miçangas, lantejoulas, vidrilhos, fitas. E, na hora, você confecciona seu talismã e sua fantasia. Com ajuda das artesãs de plantão. O Poço das Artes fica fica na Rua Álvaro Macedo, 54, Poço da Panela. O Mulher de Bigode é inspirado em Frida Khalo (1907-1954) que, como vocês sabem, foi uma artista mexicana à frente do seu tempo (foto na arte de Clarissa Garcia). A çintora jamais permitiu que os contratempos da vida – acidente, dores lancinantes, desilusões amorosas – tirassem sua sede de viver. Frida viveu como quis. E amou como pôde. Virou um ícone. E uma lição de vida para sempre.
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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Foto: Letícia Lins e Arte de Clarissa Garcia, em cima de imagem da Internet