Moradores de Apipucos reclamam da situação da Rua da Alliança e do Areal, à margem do Capibaribe

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O valor do IPTU é altíssimo, Apipucos. Mas, infelizmente, o dinheiro recolhido não parecem estar sendo revertido em beneficio da população em algumas áreas, como é o caso da Rua da Alliança,  que fica perto do Quartel do 11° Batalhão da Polícia Militar. É que, sem calçamento nem nivelamento, a via tem risco de queda para pedestres, além de apresentar  criadouros de mosquitos, pois com a temporada invernosa, as poças se acumulam no chão de terra batida. Nem mesmo um dia inteiro de sol, como foi no domingo, é suficiente para secar esses “lagos” que viraram rotina no local, que fica em área de preservação.

A Rua da Alliança possui um formato curioso. Ela é um “U” com um pedaço com calçamento e outro no barro, com poças de lama e pedras soltas, o que tem provocado quedas de pessoas, inclusive idosas. Eu mesma já levei uma topada e caí em uma pedra enfiada no chão. Cinco minutos depois, o neto de uma amiga tropeçou na mesma pedra pontiaguda, e caiu. Além disso, a Alliança tem um trecho estreito, quase um bequinho, que conduz à comunidade do Areal, que fica à margem do Rio Capibaribe. No inverno, a descida fica escorregadia, e os moradores da área ribeirinha reivindicam a colocação de corrimão (a exemplo do que se colocou na escadaria da Igreja de Nossa Senhora das Dores, para melhorar a acessibilidade).

Com casario antigo, a Rua da Alliança tem seu charme, mas a situação da via é deplorável apesar do IPTU caro

Moradores da Rua da Alliança acessaram informações na Prefeitura, que dizem que a via é calçada. Não é. Apenas uma parte.  Já a comunidade de baixa renda do Areal, que fica ao final da Rua da Aliança – à margem do rio  – reclama da falta de equipamentos de diversão para crianças e adolescentes do local.

Alguns moradores tentaram fazer um jardinzinho no pátio que dá acesso ao Capibaribe, mas o plantio foi destruído durante uma manobra do caminhão de coleta de lixo. Também reclamam do escoamento de esgoto proveniente dos moradores do asfalto, que desce in natura diretamente para o leito do rio, passando a céu aberto pelo meio da comunidade.

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Texto e fotos: Letícia Lins / #OxeRecife

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