Mata queimada expulsa tamanduá

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A constante devastação das matas vem impondo um preço alto aos animais silvestres de Paulista, na nossa Região Metropolitana. A mais recente vítima é esse tamanduá-de-colete (Tamandua tetradactyla), que vinha sendo criado há sete meses por uma moradora do bairro de Engenho Maranguape, naquele município, localizado a 17 quilômetros  do Recife.

Ele foi encontrado com poucas semanas de vida, depois de uma queimada em área de mata. Um  rapaz o resgatou, salvando-o do fogo. Não se sabe o que aconteceu aos pais do animal. Depois, o mamífero foi  “adotado” por um casal, que cuidou dele por cinco meses. Gaetano Russo e a esposa, Maria Daniele dos Ramos, fizeram a entrega do filhote na Agência Estadual do Meio Ambiente.

O fofinho foi encaminhado para o Centro de Triagem de Animais Silvestres da Cprh, que fica no bairro da Guabiraba, Zona Norte do Recife. Posteriormente, será reintroduzido à natureza.  O casal disse que o tamanduá estava “tomando corpo”, e que os dois então decidiram pesquisar qual seria o melhor destino para o animal. “Se a gente morasse   em um sítio, para que ele ficasse solto, talvez até quisesse ficar com o bichinho”, disse Maria. O #OxeRecife já denunciou várias vezes a destruição de retalhos verdes que sobraram da Mata Atlântica, em Paulista, a 16 quilômetros do Recife.

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Texto: Letícia Lins/ #OxeRecife
Foto: Cprh/ Divulgação

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