Fui ontem conferir o evento Mard Gras no Recife. Achei muito interessante o cortejo das nossas agremiações carnavalescas. Porém devido ao atraso, nem fiquei para assistir ao concerto do grande pianista Amaro de Freitas, a principal atração do final da noite. Como em New Orlenas, colares (lá chamados de “breads”) eram distribuídos nas ruas, embora na terra do jazz sejam jogados das sacadas em carros alegóricos e nas pessoas que passam nas ruas. Foi na festa do Mard Gras, que veio a inspiração para juntar o nosso frevo com o jazz deles na sexta e no sábado.
A produção informou, também, sobre a oferta de gastronomia daquela cidade americana, mas não encontrei cardápio sobre o tema em lugar nenhum. Pensei encontrar bandas de jazz circulando (como aconteceu no Festival de Jazz do Parque Santana, em 2024) mas não vi alguma. No Parque, essas bandas deram uma alegria e uma cor toda especial à multidão que lá apareceu no ano passado.
Em todo caso, valeu o cortejo com Clube de Frevo Vassourinhas, Bloco Lírico Cordas e Retalhos, e Sambadeiras (Recife); Papangus (Bezerros), Maracatu Pavão Misterioso (Aliança), e o curioso e gigante Urso do Bairro Novo (Ribeirão), que é totalmente diferente dos ursos tradicionais e brincantes que a gente vê desfilar em cidades como Recife e Olinda.
Na tarde desse sábado (4/10), o evento Mardi Gras no Recife chega ao segundo e último dia, e promete botar o bairro do Recife Antigo para ferver, com o encontro do Boi da Macuca com o Galo da Madrugada. Até aí, muito ritmo pernambucano. A previsão é que o cortejo ocorra 17h. Isto é, se não houver atraso como na sexta. E o jazz, onde é que fica? À noite, com Chacon e King of Jazz. No vídeo abaixo, você confere o desfile de agremiações pernambucanas, na sexta à noite. E o urso gigante, que chamou a atenção do público…
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Texto,fotos e vídeo: Letícia Lins / #OxeRecife
