Logomarca do Governo Lula é leve, colorida, democrática e dá o recado de paz no meio do ódio

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Sinceramente, gostei demais desta que poderá ser a logomarca do governo que se inicia em 1 de janeiro de 2023. E gostei mais ainda das duas palavras que, pelo que se vê, remetem à necessidades mais próximas do Brasil: União e reconstrução. União sim, porque, a campanha eleitoral deixou a nossa Nação dividida, e mergulhada em um maniqueísmo só visto no país durante a época da ditadura militar. Nos anos 1970, enquanto os inimigos do regime era torturados nas masmorras do regime, a política era dominada pelo bipartidarismo: a Arena (que defendia o governo militar) e o MDB (que defendia o restabelecimento do estado de direito).

Slogan de Hitler coloca a Pátria acima de tudo, e é praticamente o que foi usado por Bolsonaro ao longo de quatro anos

E enquanto naqueles tempos de obscurantismo, a população ia às ruas lutar por democracia, anistia, direitos humanos e diretas já, em 2022 há uma  horda de golpistas acampados na frente dos quartéis, contestando o resultado das urnas e pedindo “intervenção militar”, contra uma democracia que, sabemos nós, foi conquistada a duras penas. E o que é mais grave: a extrema direita, que construiu seus arsenais no governo Jair Bolsonaro, via CAC (colecionador, atirador e caçador), já não se limita aos plantões “patrióticos”, partindo para atos de terror que por muito pouco não foram totalmente consumados.

Também é interessante o uso da palavra “reconstrução”, porque todos nós sabemos que vai ser preciso juntar os cacos do que sobrou da gestão mais desastrosa que o país já teve: desmonte da rede de proteção social, dos mecanismos de defesa do meio ambiente, rombos nas contas públicas, fortalecimento de milícias, e desmantelamento nas áreas de educação, saúde e cultura.  Pior: total desrespeito às instituições republicanas. Além disso, a eventual logomarca do próximo governo é colorida, alto astral, e usa as cores que são símbolos do Brasil – verde, azul, amarelo – sem aqueles apelos invocados pelo ex-capitão, claramente inspirados nos slogans utilizados pelo nazismo.

A extrema direita se apropria dos símbolos da Pátria, para criar nacionalismo exacerbado e messiânico

Já tem gente se queixando que também tem vermelho na logomarca. E daí? O Brasil é um país plural, não só verde, azul e amarelo, cores dos símbolos da Pátria que foram apropriados para uso eleitoreiro no governo que se encerra. O Brasil também é vermelho e branco. O branco, aliás, é a cor de fundo da logomarca. E, como todos nós sabemos, o branco é a cor da paz, da qual tanto precisamos, depois de quatro anos com o país sendo dirigido por um líder que só sabe cuspir fogo, fomentar crises e que mantém um chamado Gabinete do Ódio, para semear a discórdia. Portanto, vamos aguardar que paz, união e reconstrução sejam mesmo as marcas do governo que se inicia em 1 de janeiro de 2023.  É como diz um comentarista de TV. “Pior do que um governo com falhas, é um governo insano”, como este que se encerra.

Em tempo: Finalmente, Lula decidiu dar um Ministério a Simone Tebet (PMDB). Ela vai para o Planejamento. Não é exatamente o que a estrela em ascensão na última eleição queria. Ela almejava mesmo era o Ministério do Desenvolvimento  Social, onde, com certeza, ganharia maior projeção do que a tolerada pelas lideranças do PT. Mas política… vocês sabem como é, tem fera roendo por tudo de quanto é lado. Sempre…..

Nos links abaixo, você confere informações sobre a extrema direita, sobre o  nazismo e sobre o governo que se encerra.

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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Foto: Alepe /

 

Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Foto: Redes sociais

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