Todo mundo sabe a importância do Centro de Criação Galpão das Artes, que funciona no município de Limoeiro, a 77 quilômetros do Recife. Reconhecido como Ponto de Cultura e com várias premiações no currículo, pelo seu trabalho de resgate cultural e social, o Galpão não parou nem mesmo na pandemia, quando organizou ações para ajudar famílias e grupos de artistas, como os circenses, que ficaram sem bilheteria nem renda devido a compulsório isolamento social.
Foram cestas básicas, rifas organizadas, kits educativos e também para lazer de crianças que pontuaram as iniciativas, amenizando o sofrimento de famílias que ficaram em dificuldades durante o pior momento da crise sanitária. Nesse sábado (29/4), o Galpão das Artes faz um bazar solidário em sua sede, na Rua Vigário Joaquim Pinto, 465, no centro daquela cidade, que fica no Agreste Setentrional. O bazar solidário se realiza entre 8h30m e 12h. O objetivo da iniciativa é arrecadar recursos para manutenção do Programa Arte Educação, que contempla 25 famílias. As peças foram doadas pela comunidade local.
Há roupas, calçados, blusas, acessórios, tudo com precinhos camaradas. Há artigos custando R$ 2, R$ 3, R$ 5, R$ 7, e R$ 10. O Programa Arte Educação desenvolve várias ações, como confecção de brinquedos populares, incentivo à leitura e à escrita. As ações desenvolvidas no Centro seguem à risca as recomendações do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, segundo o qual brincar e se divertir “são direitos fundamentais” da meninada. Conheço o Trabalho do Galpão das Artes que só merece elogios. Porém, por conta da distância, lá não estarei hoje em Limoeiro. Mas quem estiver por lá vale a pena conhecer o Galpão, pela valorização que a entidade faz da cultura regional e como consegue despertar o interesse em crianças e jovens pelo teatro, pelos mestres artesãos, pela literatura.
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Texto e foto: Letícia Lins / #OxeRecife