Frevo é história e festa

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Hoje é o dia dele, o Frevo, o mais pernambucano dos nossos tantos ritmos. Para festejar a data, a Secretaria de Cultura preparou uma festa com eventos que entram pela noite. São 110 anos de presença nas ruas do Recife. A princípio, uma dança que mobilizava os capoeiristas, e que era vista com preconceito pelas classes abastadas. Sim, o frevo veio da capoeira. E tem, portanto, origem popular. Enquanto a aristocracia ia aos clubes, a manifestação crescia espontaneamente nas ruas. Aos capoeiristas, foram se juntando trabalhadores como vassoureiros, sapateiros, empalhadores, pescadores, lenhadores. E formavam os chamados Clubes de Pedestres, que faziam ferver (“frever”) multidões.

Quando esses grupos passavam, animados, rasgando o passo, as pessoas diziam que a rua estava “fervendo” ou “frevendo”. Não durou muito, e a própria população se encarregou de dar nome ao frevo. O termo aparece pela primeira vez no Jornal Pequeno, no dia 9 de fevereiro de 1907. Naquela edição, foi publicado o repertório do Clube Carnavalesco Empalhadores do Feitosa, onde aparece a palavra “Frevo”, entre as peças relacionadas como as que seriam executadas pela orquestra do grupo. Desde 2007, o nosso frevo é considerado Patrimônio Imaterial pelo Iphan.

Portanto, hoje é dia de comemorar. O frevo evoluiu. Continua agitando multidões nas ruas, mas chegou aos salões ainda no século passado. Hoje ele pode ser dividido em três tipos: frevo-de-rua, frevo-canção, e frevo-de-bloco, esse último normalmente executado por bandas de pau e corda, que relembram carnavais passados. Pois as homenagens ao Frevo começaram hoje cedo. Mas ainda tem muito movimento pelo resto do dia. Escolha onde ir. Ainda há tempo para se divertir.

Agora à tarde, programação prossegue no Paço do Frevo, que teve manhã movimentada. A partir das 14h, tem palestra “Frevo, Capoeira e Passo”, com Reinaldo Oliveira. Ás 15h30m, haverá duplo lançamento de livros. José Teles autografa Claudionor Germano, a Voz do Frevo. E Carlos Eduardo Amaral lança Maestro Formiga, Frevo na Tempestade. Claudionor e Formiga são figuras obrigatórias do carnaval do Recife, com décadas de serviços prestados ao Frevo. Às 18h, na frente do Paço do Frevo vai ter encontro de estandartes, flabelos e bonecos gigantes. Às 17h, tem concentração de passistas na Praça do Carmo. Eles realizam cortejo pelas ruas do bairro de São José. Vão depois ao Pátio de São Pedro, onde ensinam o povo a fazer o passo. Por volta de 19h, também no Pátio de São Pedro, vai ter encontro de blocos líricos, como vem ocorrendo às quintas-feiras. Entre os que participam do Acerto de Marcha, estão Pierrot de São José e Com Você no Coração.

Texto: Letícia Lins / #OxeRecife

Fotos: Prefeitura / Divulgação

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2 comments

  1. nao achei muita coisa pra fazer meu trabalho me ajudou ate que meajudou so que nao foi muito por que nao e so uma pergunta e tres …..

  2. nao achei muita coisa pra fazer meu trabalho me ajudou ate que me ajudou um tantao so que nao foi muito por que nao e so uma pergunta e tres ….. algum coloca alguma coisa ai por favor……. adianta

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