O Natal e o Reveillon ainda não aconteceram, mas o carnaval já está nas ruas, e quem quiser já pode ir preparando o pé para cair no passo. É que a partir desse sábado, começa o Projeto Recife Ama o Frevo, para valorizar o ritmo mais popular da cidade e que em 2012 foi reconhecido como Patrimônio Cultural e Imaterial da Humanidade pela Unesco. Ou seja, há exatamente uma década. Então, a data redonda é mesmo para se comemorar. E a festa começa, nesse sábado (17/12) pelos mercados públicos do Recife.
Entre meio dia e 14h, os mais importantes da cidade – Madalena, Encruzilhada, Boa Vista e Cordeiro – serão brindados com orquestras de frevo. A partir das 14h30, o bairro de São José, berço do carnaval de rua da capital pernambucana, recebe um cortejo de blocos, passistas e orquestras, “para celebrar o frevo que é do Recife e da humanidade”, segundo a Prefeitura do Recife, que está promovendo a festa. A concentração de passistas, orquestras, blocos e clarins será na Praça da Independência, que embora em decadência no século 21, é a paisagem que emoldurou importantes capítulos da história do Carnaval do Recife no século 20, sagrando-se o QG do Frevo, entre os anos 1930 e 1950.
A partir das 15h, o cortejo segue arrastando a alegria resistente do frevo pelas ruas da cidade, ao som de orquestras de metal, até o Pátio de São Pedro, onde haverá apresentações de orquestras de pau e corda e corais, desfile de blocos e flabelos e evoluções de passistas. Entre as atrações e agremiações que farão parte da celebração, estão blocos e orquestras, como Quero Mais, Cordas e Retalhos, Boêmios da Boa Vista e O Frevo é, que participaram da comitiva recifense que esteve em Paris, em 2012, para acompanhar a cerimônia da Unesco, na qual o frevo foi declarado Patrimônio da Humanidade.
Cinco anos antes, em 2007, o Frevo já havia sido reconhecido pelo IPHAN como Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil. Nos quatro mercados, o frevo seguirá embalando as tardes de sábado até o próximo mês de fevereiro, quando tomará conta de toda a cidade. Só não sei porque o de Casa Amarela (tão tradicional) e o de São José (o mais antigo mercado público do Brasil ainda de pé) estão de fora. As programações são gratuitas e abertas ao público, assegurando palco para as atrações contempladas no Plano Recife AMA Carnaval, executado pela Prefeitura do Recife.
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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Rafa Medeiros / PCR