Todos os anos, cumpro um rigoroso ritual, no último e no primeiro dia do ano. Em 31 de dezembro, vou à praia, mergulho no mar para deixar lá as mazelas daquele que passou. Em 1º de janeiro, volto ao mesmo lugar – normalmente Boa Viagem – para receber os bons fluidos do ano que se inicia. Infelizmente nessa quarta-feira (1/1) me faltou coragem. É que na terça, havia voltado muito triste para casa, com o excesso de sujeira na areia daquele que é o mais famoso cartão postal da Zona Sul da Cidade.
Sim, havia presença do poder público. Nas calçadas, a fiscalização estava grande, para evitar carroças e outros apetrechos ocupando o espaço do passeio público. Os fiscais também são atentos à organização das cadeiras ofertadas pelos barraqueiros, para que não ultrapassem a faixa a eles concedidas. A Vigilância Sanitária também atua, tenho observado. Mas está faltando uma coordenação – Emlurb, Vigilância Sanitária, Secretaria de Meio Ambiente – para evitar que as areias de Boa Viagem permaneçam sendo utilizadas como depósitos de todos os tipos de detritos, inclusive aqueles não biodegradáveis. Realmente, uma situação muito triste que envergonha as instituições ambientais de nossa cidade. Que aliás, deixam muito a desejar.

O Prefeito João Campos, que tanto mostra a cara em eventos, em altos e bairros sofisticados precisa dar um passeio para ver a bagaceira. Mas tem que andar na chamada areia fofa, onde ficam as cadeiras de praia. Sujeira à parte – e foi muita – o Réveillon quebrou o recorde dos outros dias da da Virada Recife 2025. Segundo cálculos da Prefeitura, o público no dia 31 chegou a 550 mil pessoas, consolidando o que já era esperado: “a maior virada de sua história”, que atraiu 1,2 milhão de pessoas ao longo de quatro dias de festividades promovidas pela Prefeitura em parceria com a iniciativa privada.
Então, imaginem as toneladas de detritos deixados na areia da praia. Não, não, eu não quis começar meu ano vendo toneladas de sujeira na orla, embora a ação da limpeza pública seja sempre eficiente no dia 1/1. Pois no dia 31/12, já dava muita tristeza contemplar a sujeira nas areias de Boa Viagem. Imaginem, então, no pós festa. Eventos desse porte necessitam de campanhas ambientais educativas com muita antecedência. Daquelas que possam apertar o peito de quem joga copo, canudos, garrafas e outras porcarias na beira da praia. Que todos sejam lembrados que, a continuar o estado de coisas, em 2050, os oceanos terão mais plásticos do que peixes. E que mamíferos marinhos, aves, peixes, e outros animais continuam morrendo ingerindo as porcarias jogadas em rios e mares. Segundo a Prefeitura, 4,5 mil servidores foram mobilizados na festa da Virada. Resta saber quantos na limpeza, e qual a quantidade da sujeira deixada.
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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Edson Holanda ? PCR