Faltam vacinas antirrábicas no Estado e prioridade é para atacados por morcegos

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Confirmado: A vacina antirrábica está com estoque reduzido em Pernambuco. Essa, pelo menos, é a informação oficial, transmitida pela Secretaria Estadual de Saúde, ao justificar o calvário enfrentado pela arquiteta Patrícia Quintela, para se medicar, depois de sofre o ataque de um cão de guarda na calçada do Palácio dos Manguinhos, no bairro das Graças. O cachorro pertence à instituição e mordeu a sua mão por um orifício da grade de ferro do prédio. Patrícia teve de viajar a Alagoas, para conseguir as doses. O #OxeRecife foi saber o que está ocorrendo. A SES confirmou a escassez, mas jogou a culpa no Ministério de Saúde, que só está enviando a Pernambuco dez por cento do estoque remetido regularmente.

A prioridade é para quem for mordido por morcego ou animal silvestre, como a raposa, o que não é uma ocorrência assim tão comum em perímetros urbanos.  Vejam o que diz a SES:

“A vacina antirrábica está com estoque reduzido em todo o Estado. Nos últimos meses, o Ministério da Saúde tem enviado a Pernambuco apenas dez por cento do quantitativo entregue regularmente”. E acrescenta a nota enviada ao #OxeRecife: “Importante esclarecer que o problema é nacional, já que a distribuição de insumos para todos os estados é de competência de órgão federal”. Explica ainda a SES: “Diante desse quadro, o Ministério da Saúde determinou a readequação do fluxo de distribuição de insumos em todo o Brasil, recomendando o uso de vacinas, prioritariamente, nos casos em que o animal agressor morre, desaparece, ou se tiver contato com morcegos, ou tornando-se raivoso”.

“Além disso, há indicação de uso prioritário nos casos de agressão por animais silvestres, como morcegos e raposas. De acordo com o Ministério da Saúde, o paciente que for exposto ao risco da doença deve passar por uma avaliação médica ambulatorial criteriosa, a fim de verificar a real necessidade do uso da profilaxia humana”.

Foto: Letícia Lins/ #OxeRecife

 

 

 

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