Exu faz festa para lembrar Gonzagão

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Já está tudo pronto para as  comemorações dos 107 anos de Luiz Gonzaga, com a décima sétima edição do Festival Viva Gonzagão, que acontece no município onde nasceu, Exu, que fica a 688  quilômetros do Recife. Serão dois dias dedicados ao puro forró, ao baião. Todo mundo vai arrastar o pé até cansar. São 17 atrações, que incluem apresentações de cantores, de grupos – como o Fulô de Mandacaru – e até caminhada das sanfonas e cavalgada. Quem for do Recife e estiver a fim de enfrentar o longo percurso até Exu – que fica no Sertão do Araripe, já na divisa com o Ceará – anote aí as atrações do dia 12. No Polo Danado de Bom, Praça Luiz Gonzaga, a partir das 16h: Projeto Asa Branca, Carlos Araújo, Zezinho do Exu, Ivonete Ferreira. Pelo palco principal, no Polo Gonzagão do Povo, a partir das 20h passam Diego Alencar, Rafael Moura, Serginho Gomes, Joãozinho de Exu e Waldonys. No dia 13, tem caminhada dos sanfoneiros (16h, saindo do Polo Danado de Bom). Há, ainda,  Cavalgada Gonzagão, partindo da Estátua de Luiz Gonzaga, no Bairro Gonzagão.

No palco principal, na Praça de Eventos, vai ter shows de Cosmo Sanfoneiro, Danilo Pernambucano, Jorge do Acordeon, Targino Gondim (com participação de Daniel Gonzaga) e Fulô de Mandacaru. A Companhia Editora de Pernambuco, que não perde um evento, arma a Tenda Literária Exu da Cepe no Festival Viva Gonzagão. A tenda chega logo hoje (11/12), e ficará na Praça da Matriz, entre os dias 11 a 14, com os produtos da editora expostos. “Embora Exu seja culturalmente rica, berço de poetas, cordelistas e repentistas, a cidade não dispõe de livraria, o que torna o evento literário um acontecimento importante para os moradores da região”, informa a Cepe.

Grupo Fulô de Mandacaru é uma das atrações do Festival Viva Gonzagão, em Exu, no Sertão de Pernambuco; Muita festa.

A programação da tenda, focada no público infanto-juvenil, começará sempre às 16h.  Quarta-feira (11), a abertura terá um toque especial com a apresentação da Orquestra de Crianças Sanfoneiras, integrante do Projeto Asa Branca. Todos os dias, às 18h, terá cineminha de graça para a criançada. E na quinta-feira (12), haverá contação de histórias da Cepe Editora com o grupo Tapete Voador. Na sexta-feira, o grupo teatral Tropa do Balacobaco apresentará, às 16h, O espelho da Lua. O espetáculo conta a história de Naiá, indiazinha apaixonada por Araúna, a Lua, que tem por desejo maior ser Estrela e viver ao lado do seu amado. Lança-se numa jornada repleta de fantasias, mistérios e descobertas na busca de seu amor quando depara-se com Atiê, índio guerreiro por ela apaixonado, que confundirá os caminhos da indiazinha transformando-se nos mais diversos elementos da natureza.

E às 18h mais uma sessão do cineminha da Cepe. Sábado, a programação ganha uma dinâmica diferente. As atividades começam às 14h, com oficina de iniciação ao teatro, que terá duração de três horas, seguida por cineminha às 18h. E às 19h terá início o espetáculo de mamulengos Re te tei, com o grupo teatral Tropa do Balacobaco. O formato é de brincadeira de rua para contar a história do menino Chico Catolé, moleque treloso, brincalhão e inventador de conversa, que foi criado pelas trigêmeas cantadoras de samba de coco: Maria da Paz, Maria das Dores e Maria da Luz. A Trama se passa no Sertão pernambucano, onde o menino Chico depois de contar muita mentira e criar uma confusão danada para as suas mães encontra-se com uma lenda daquele lugar, O Papa Figo.

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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Foto: Divulgação/ Arquivo #OxeRecife

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