Espetáculo revive os anos de chumbo da ditadura militar do Brasil de triste memória

Compartilhe nas redes sociais…

Nesta semana, em que a nossa Constituição completa 35 anos de bons serviços prestados ao nosso país, é bom lembrar como vivia a população brasileira durante a o governo militar implantado em 1964, quando não havia estado de direito e os inimigos do regime eram  torturados, “desaparecidos” e assassinados nas masmorras da ditadura. Ou seja, recordar para não deixar que volte a acontecer (até porque a gente chegou perto da implantação de uma nova ditadura em episódios recentes, que todos conhecem).  Agora, o Grupo João Teimoso está encenando “Retratos de Chumbo, As Rosas que Enfrentaram os Canhões”, que mostra como eram aquele tempos tão sombrios.

A peça ocupa o palco do Teatro Hermilo Borba Filho, nos dias 07, 08, 14 e 15. As apresentações começam  às 19 horas. O THBF passou por uma reforma e reabre no sábado. O espetáculo relata dramas pessoais e história de mulheres que lutaram contra a ditadura. O Grupo decidiu narrar o lado das mulheres nesta luta, onde elas foram tão brutalmente torturadas e muitas vezes tão pouco citadas nos registros da época. Falar de jogo do poder, torturas, manipulação do povo em nome da Pátria e de Deus no período de Chumbo da Ditadura Militar, é o foco central da peça.

O texto e a direção são de Oséas Borba Neto, que  se baseou em fatos reais: pesquisas, entrevistas, depoimentos de pessoas que viveram naqueles tempos de triste memória. O foco do espetáculo:  personagens mulheres, que lutaram, foram perseguidas, presas, torturadas e mortas. Enquanto negacionistas se recusam a reconhecer que no Brasil houve uma ditadura, o Grupo de Teatro João Teimoso, ratifica o lado real e duro da história. Até faz homenagem a Dona Elzita Santa Cruz, mãe do preso político Fernando Santa Cruz e que dedicou a vida à busca pelo corpo do filho desaparecido, que foi torturado e morto pelos agentes da repressão.

Leia também
Idosos encenam Anos de chumbo
Cinemas dominados e poucas opções
Pioneiro no Brasil, Memorial da Democracia mostra acervo de atrocidades cometidas durante a ditadura
Filme sobre tortura revive fatos da ditadura de 1964
Peça sobre Soledade Barret (assassinada grávida pela ditadura) em temporada na Espanha
Dossiê sobre excessos e torturas praticados pela ditadura em processo de tombamento
Trilhas da democracia com o MST
Memória e censura: Quando a  palavra camponês era proibida nas redações
Memória: Período Militar, quando as armas ficaram no altar

Ditadura: a dificuldade dos escritores
Público vai ter acesso a 132 mil documentos deixados pelo Dom da Paz
“Cárcere” mostra o Brasil da ditadura
Pensem, em 1964 já tinha fake news: bacamarteiros viraram guerrilheiros
Cinema dominado e poucas opções: Amores de Chumbo
Mutirão contra a censura de Abrazo
Censura de Abrazo vira caso de justiça
Os levantes dos camponeses e a triste memória da ditadura em Pernambuco
Livro oportuno sobre a ditadura (que o Presidente eleito diz que nunca existiu)
Ministério Público não quer homenagem a militar da ditadura em prédio do Exército
Nazista bom é nazista morto chama atenção em muro do Exército
Ministério Público recomenda que não se comemore o 31 de Março nos quartéis

“A arte de se tornar ignorante”
Trilhas da Democracia discute autoritarismo no Brasil e censura na Ufpe
Trilhas da democracia: Intimidação e mordaça nas universidades
UFPE divulga nota mas não explica autocensura a vídeo sobre pandemia
Memória e censura: Quando a  palavra camponês era proibida nas redações
Memória: Período Militar, quando as armas ficaram no altar
Desespero de Bolsonaro é retrato antecipado do candidato derrotado
Entre o messias, a besta fera e as marcas do passado
“A arte de se tornar ignorante”
Trilhas da Democracia discute autoritarismo no Brasil e censura na Ufpe
Dom da Paz pode virar santo. Cepe imprime documentos para o Vaticano
Governadores repudiam negacionismo e invasão a hospital
O pior cartão de natal de minha vida
Filme revive fatos da ditadura de 1964
Lição de história sobre ditadura no Olha! Recife
Ministério Público recomenda que não se comemore 1964 nos quartéis do Exército
A história de 1968 pela fotografia
Cantadores: Bolsonaro é a marca do passado
Servidor federal é demitido porque fez a coisa certa na proteção ambiental
Ministro manda oceanógrafo trabalhar na caatinga: O Sertão já virou mar?
O Brasil está virando o rei do veneno
Fome, tortura, veneno e maniqueísmo
Agricultura, veneno e genocídio
A fome no Brasil é uma mentira?
A mentira da fome e a realidade no lixão do Sertão que comoveu o Brasil
A história de 1968 pela fotografia
Cantadores: Bolsonaro é a marca do passado
Menino veste azul e menina veste rosa?
“Falsa impressão de que arma é a solução”
Cuidado, armas à vista. Perigo!
Azul e rosa na folia dos laranjais
Circo, Galo, frevo, festa e o carai

SERVIÇO:
DIA: 07, 08, 14 e 15/OUTUBRO/2023
Hora: 19h
LOCAL: Teatro Hermilo Borba Filho 
Bairro do Recife  – Recife -PE
INGRESSOS:
Inteira R$ 40,00
Meia   R$ 20,00
INGRESSOS NO SYMPLA 
Facebook: @retratosdechumbo
Instagram: @retratosdechumbo
Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Foto: Divulgação / João Teimoso

Continue lendo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.