Entre a calamidade e a emergência

Oxe, o que foi que aconteceu? Apesar da situação calamitosa da Zona da Zona da Mata e do Agreste, o Governo de Pernambuco recuou da decisão de decretar estado de calamidade nos municípios afetados. No último domingo, eram 13, oficialmente considerados por decreto nessa condição, devido às fortes chuvas registradas nas duas regiões. Agora não tem mais calamidade, mas o número de cidades em situação crítica aumentou. De acordo com o Palácio do Campo das Princesas, agora são 24 em situação de emergência, incluindo as antes consideradas em calamidade.

“Equipes técnicas, da Defesa Civil Estadual e do Corpo de Bombeiros, foram enviadas para a avaliação do cenário e para a execução das primeiras medidas de assistência à população em cada uma dessas localidades”, diz informativo do Governo do Estado para, logo em seguida, justificar a mudança. “Com isso, constatou-se  que não era necessário mais o estado de Calamidade, mas sim o estado de Emergência. A alteração na classificação não afeta a assistência aos municípios. Todo os municípios afetados terão acesso ao crédito, decorrentes de  tragédias”, garante o Governo.

Decreto (nº 44.492) publicado no Diário Oficial do Estado elevou o número de cidades em Emergência de 13 para 24. Com o Decreto nº 44.492, também foi ampliado o período de situação excepcional para 180 dias – eram 120 dias antes -, o que permitirá, conforme a Legislação, uma ação prolongada do poder público nas áreas atingidas.  Estão em estado de Emergência os municípios de Caruaru, Ipojuca, Joaquim Nabuco, Jurema, Lagoa dos Gatos, Primavera, Quipapá, Sirinhaém, Tamandaré, Xexéu, Belém de Maria, Gameleira, Palmares, Amaraji, Maraial, Ribeirão, Cortês, Barra de Guabiraba, São Benedito do Sul, Rio Formoso, Catende, Água Preta, Jaqueira e Barreiros.

Texto: Letícia Lins / #OxeRecife

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