“La Belle de Jour”, um dos maiores sucessos do cantor e compositor pernambucano Alceu Valença, virou nome de vinho. E não foi no Brasil não. A homenagem vem de Portugal. Precisamente da Região do Tejo, partindo de uma vinícola muito tradicional, que foi fundada no século 14. Ou seja, já funcionava antes mesmo da descoberta do Brasil, já que começou a funcionar no ano 1346, mas que hoje pertence a um dos maiores grupos industriais daquele país, o ValGrupo.
O vinho “La Belle de Jour” pode ser degustado por todos os brasileiros a partir dessa terça-feira, 15 de agosto. A novidade será lançada em festa para convidados, entre 19h e 22h, na Casa Estação da Luz, residência do artista que este ano foi adaptada para receber turistas de todo o mundo, via ANB. A Estação da Luz fica na Rua Prudente de Morais,313, Carmo, Olinda. O vinho resulta de parceria entre Alceu, a Wine Concept e a Quinta de Atela, a tal vinícola fundada 154 anos antes de Cabral chegar ao Brasil e que, naquela época, chamava-se Quinta da Goucha. E o vinho “La Belle de Jour” chega em três versões: tinto, branco e rosé, by Antônio Ventura, conceituado enólogo português.
“Pedimos a ele que se inspirasse nas notas musicais de Alceu para criar uma bebida com notas aromáticas, tão apaixonantes quando as canções do artista”, diz Tavinho Vieira, sócio da Wine Concept. ” A estratégia da Wine Concept, tanto no Brasil quanto de Portugal , tem sido a de garimpar vinhos de alta qualidade, com uma excelente relação custo-benefício e levá-los aos brasileiros”, completa. “La Belle de Jour” tinto obtido do blend de uvas touriga nacional (30 por cento), syrah (30 por cento), castelão (20 por cento), e alicante (20 por cento). Na branco, entram uvas Fernão Pires (40 por cento), arinto (35 por cento), sauvignol blanc (15 por cento), e gewurztraminer (10 por cento). Já o rosé é obtido a partir de uvas castelão (100 por cento), proveniente de uma vinha velha, com 70 anos de idade.
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Texto: Letícia Lins / #OxeRecife
Fotos: Divulgação e Acervo #OxeRecife