Depois daquele tombo

Foi só avisar que estou com o pé imobilizado, devido a uma calçada irregular, para receber uma enxurrada de e-mails e mensagens via Facebook, esculhambando a situação das nossas calçadas. Gente, são muitas as pessoas que já caíram, que até precisaram de cirurgias devido a tombos, quando caminhavam por uma delas. As calçadas do Recife, infelizmente, são péssimas. Um festival de buracos, de esgotos destampados, de ferragens expostas, de pedras soltas.

Alguém, por acaso, consegue passar nessa calçada, no Vasco da Gama?
Alguém, por acaso, consegue passar nessa calçada, no Vasco da Gama? É só o exemplo de como andam as do Recife.

Mas o problema não é só esse. Temos calçadas com apenas um palmo de largura, como vocês observam nessa foto acima. Outras vivem obstruídas por lixo. Há as que têm batentes tão altos, que qualquer cadeirante precisaria fazer uma mágica, para conseguir ter acesso a elas. É só dar uma caminhada pela Avenida Norte, por altos como Vasco da Gama e José do Pinho, que lá em cima vocês vão ver que, além de buracos, o pedestre não espaço nem por onde onde passar

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Enfim, calçadas boas de se andar

Dizem os órgãos públicos que a responsabilidade pela manutenção das calçadas é do proprietário do imóvel. E que as que ficam à beira de açudes, rios, lagoas, prédios públicos, devem ser conservadas e mantidas  pela Prefeitura. Pois passem na calçada ao lado do Açude de Apipucos, na Rua Coronel João Batista Rego Barros, que liga 17 de Agosto à Avenida Norte. E o que não dizer da calçada do Posto de Saúde do bairro, também na Coronel João Batista do Rego Barros?  Ela nem existe. Está na areia batida, muitas vezes molhada com água do esgoto que sempre vaza.

Essa "calçada", em Apipucos, fica à beira do Açude, e deve ser, portanto, mantida pela Prefeitura.
Essa “calçada”, em Apipucos, fica à beira do Açude, e deve ser, portanto, mantida pela Prefeitura.

E as pedras portuguesas da calçada do Centro Médico Senador Ermírio de Morais, que vivem provocando tombos em idosos que acorrem ao local para tratamento de diabetes?  Vivem soltas, e são inúmeros os buracos na calçada. E as da Praça de Casa Forte? “É tanta gente caindo nessa Praça, moça. As pedras da calçada estão soltas. Há alguns dias, uma senhora idosa caminhava, quando tropeçou em um buraco e caiu. Ela tentou aparar a queda, e as pedrinhas soltas entraram nas palmas das mãos, que ficaram totalmente feridas”, conta o motorista de táxi Constantino Barbosa, que faz ponto em frente à Igreja. Meu amigo Ricardo Carvalho dia desses precisou ir da Praça do Rosarinho até a Avenida Rosa e Silva. Foi caminhando. Mas eram tantos buracos e tropeços, que decidiu voltar de táxi. “É difícil andar pelas calçadas da cidade”, reclama. E haja tombo. #OxeRecife….

Texto e fotos: Letícia Lins / #OxeRecife

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