Depois da “Expressoteca” de Raquel, “Um livro doado”, de João Campos

1. “Expressoteca” e “Um livro doado”,ações do governo do estado e da prefeitura ,parecem uma uma disputa acirrada entre os gestores para a conquista ( em uma disputa eleitoral já delienada) da população. Mas é claro que ambas ações são de extrema importância, necessárias e decisivas para a formação de leitores ,num país que não lê. Aplausos é o que merecem.

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2. O que é bom merece elogios e apoios. Estamos precisando ler muito para entender o que o mundo nos mostra diante da tecnologia. Fui educado para ler, a tecnologia não me derruba ou me afasta da leitura, no tocar dos Livros eu sinto vidas, parece um pulsar de energias humanas que nos fazem bem, não me chamem para criticar Livros ou Escritores, todo ser humano tem seus valores, em meio a palavras que muitos pensam perdidas, poderemos encontrar sentido para melhorarmos nosso viver, esse é o segredo de um Livro. Vou solicitar ajuda de quem leia essas minha provocações. No Edifício Sede da Prefeitura do Recife foram adaptados espaços que chamávamos de Bibliotecas, e como nossa Bibliotecárias Servidoras Municipais lutavam todos os dias para que elas fossem melhoradas para atrair ainda mais Leitores dentro das loucuras de uma Repartição Pública, principalmente da Prefeitura do Recife. Sempre que tinha minhas dúvidas para tomar uma decisão eu as procurava, e o amor de cada Bibliotecária e carinho para que os Leitores daquele espaço pudessem ajudar a melhorar a Vida da
   Cidade me davam forças e eu as olhava com tanto respeito que uma vez um delas veio me agradecer porque falei da importância daquelas Bibliotecas em vários andares da PCR com algumas Autoridades do Município. A minha ideia era integrar as Bibliotecas com o Processo Documental sobre a Vida e História da Cidade escondida no subsolo do Edifício Sede , bem escondidos e com Servidores Humildes e abnegados cuidando e zelando pela Documentação, isso em meio ao Processo de Microfilmagem, a união destes dois processos seriam interessantes para o conhecer do Recife. Um exemplo, entre Livros carcomidos e Arquivados no subsolo tínhamos os nomes das ruas do Recife e como eles foram dados, tudo bem documentado, um Livro de História da Cidade escondido entre mofo e desprezo para com a História da Cidade, por isso muitos perguntam de onde vem meu conhecer do Recife, e afirmo com segurança, de meu caminhar desde a infância nas ruas do Recife e como presente de Deus me tornei Servidor Municipal e mergulhava em tudo que era documento que narrava a História da Cidade o que facilitava muito minhas decisões na áreas de Administração e minha visão de Planejar a Cidade Vivendo sua Cultura Histórica e Organizacional, e , nas Biblioteca da PCR tudo se complementava. Outro dia fui resolver IPTU e perguntei a um Servidor Aposentado, que devido a seus parcos salários vende lanches na entrada da Prefeitura e me abraçando me informou que se lembrou de mim quando viu os Livros e História da Cidade que eu tanto cuidava e apoiava sendo colocado em um caminhão sem proteção nenhuma e sendo levado para um prédio qualquer da municipalidade, e ouviu de outro Aposentado, se Dr. Edjailson estivesse ainda aqui trabalhando jamais esses Livros sairiam deste Edifício ou essas Bibliotecas estariam abandonadas. Sou chorão, aprendi com meu Pai quando me dava sempre Livros de presente.. “Meu filho quando afastam um ser humano dos Livros e do Conhecimento ele morre de solidão coletiva pois lhes tiraram sonhos e palavras humanas que farão falta em seu futuro…” E foi o que senti naquela manhã do Recife.
   Por tudo isso Leticia, venho lhe pedir humildemente, que nos unamos para que a Prefeitura do Recife localize onde estão estes documentos e possamos recuperar a História do Recife e possamos recuperar e novamente e dar Vida as Bibliotecas do Edifício Sede, bem como todas as que fazem parte do Sistema de Educação do Recife. Ler é Viver duas vezes !

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